
Foi assim decidido que a concentração seria no biclas, pelas 07H30, para tomar um cafézinho e arrancar até ao Afonsinho Henriques, pois o objectivo era chegar cedo àquela localidade e quiçá ainda subir à Penha, caso tivéssemos ainda força nas perninhas. Contudo para não fugir ao normal, continua haver pessoal que dormem enrolados não a cobras, mas sim a jibóias, e assim têm grandes dificuldades em conseguir sair cedo da cama. Assim, os prós apenas estavam todos reunidos pelas 08H30 para a foto da posteridade e dar início a mais esta aventura. Partimos assim à sua conquista da parte da Ecobike: eu(tojo), Presidente, Quelhas, Leandro, Couto, André, Mário, Paulo, Nuno, Coelho e Daniel. Da selecção do resto do mundo, convidamos: Pedro, Anselmo, Sr.Carvalhal, Zé Carlos e o Bruno.
O início do passeio era bastante rolante e por estrada, desde V. N. Gaia até à cidade da Maia, dando tempo para as pernas se prepararem para o monte. Como este pessoal precisa de comer muito, fizemos uma paragem num café em Reguenga, onde encontramos o outro pró da família do Pedro, nada mais que o seu avô.
Já em Stº Tirso, estava na hora de fazer uma paragem mais prolongada para almoçar. Em virtude de o café ser pequeno para tanta gente, optou-se por dividir o grupo em dois. Uns atascaram logo ali e os outros resolveram fazer mais uns kms e montar as suas mesas no cimo do monte denominado Castro do Monte Padrão. Considerado Monumento Nacional desde 1910, onde se pode visitar habitações do tempo romano, cemitério medieval, uma das linhas de muralha original, uma capela, entre outros pormenores.
Depois de agrupados e fotos da ordem tirada, continuamos a nossa façanha. Com um percurso em alguns sítios bastante sinuoso, obrigava a uma atenção redobrada, coisa que o Pedro, habituado a voar nos trilhos mais difíceis de Valongo, decidiu assustar tudo e todos e depois de ultrapassar sem piscas a grande velocidade, ia dizendo ”deixem passar a Mondraker”, até que reparou que não tinha trazido o pára-quedas. Infelizmente não conseguiu continuar connosco até Guimarães, havendo necessidade de o helicóptero Ecobike recolher o mesmo pelo pescoço, para ele aprender…lol….grande maluco pá. O tempo passava e a noite caía muito rápida. Graças a um novo furo, o grupo volta a partir-se, e a escuridão criava muitas dificuldades a um dos índios de serviço- Quelhas, que se tinha esquecido de traz er os óculos especiais de visão noturna. 
Em termos de estatística o cavalo dos índios deu 85 km com uma altimetria de 1900+ em 6H50m.
Uma palavra de agradecimento ao meu amigo Ricardo, que ofereceu-me a sua bicicleta para eu poder desfrutar, e que no decorrer deste passeio, nasceu o seu filho, por isso parabéns e felicidades..
O futuro de nós dirá…..
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