Com uma boa adesão do grupo, foi escolhido um treck da cidade de Gaia até ao Centro de Guimarães, com uma grande prevalência pelo monte, pois isto não era um treino de passadiço. Foi assim decidido que a concentração seria no biclas, pelas 07H30, para tomar um cafézinho e arrancar até ao Afonsinho Henriques, pois o objectivo era chegar cedo àquela localidade e quiçá ainda subir à Penha, caso tivéssemos ainda força nas perninhas. Contudo para não fugir ao normal, continua haver pessoal que dormem enrolados não a cobras, mas sim a jibóias, e assim têm grandes dificuldades em conseguir sair cedo da cama. Assim, os prós apenas estavam todos reunidos pelas 08H30 para a foto da posteridade e dar início a mais esta aventura. Partimos assim à sua conquista da parte da Ecobike: eu(tojo), Presidente, Quelhas, Leandro, Couto, André, Mário, Paulo, Nuno, Coelho e Daniel. Da selecção do resto do mundo, convidamos: Pedro, Anselmo, Sr.Carvalhal, Zé Carlos e o Bruno.
O início do passeio era bastante rolante e por estrada, desde V. N. Gaia até à cidade da Maia, dando tempo para as pernas se prepararem para o monte. Como este pessoal precisa de comer muito, fizemos uma paragem num café em Reguenga, onde encontramos o outro pró da família do Pedro, nada mais que o seu avô. O 1º contratempo foi provocado por um dropout partido, claro está do cavalo de pau do André, que foi prontamente resolvido de uma forma magistral pelo nosso Eng. Daniel. Claro que aproveitei este interregno para fazer um pouco de CrossFit…lol… nomeadamente umas barras numa vinheira, quase a cair, e as famosas flexões 80…81…100…lol.. Percalço resolvido, continuamos (devagar) pois isto de andar rápido dá autuação, e tínhamos medo de ficar com as bicicletas apreendidas, até um dos locais mais bonitos do passeio e de difícil acesso. Uma linda queda de água, onde aproveitamos para pousar para a foto e fazer uma descidas em barco rápido, conforme foto explicativa. Mas tudo tem o seu preço, e, se é de difícil acesso também quer dizer que não se consegue sequer andar montado nas nossas meninas, ou seja, empurra…empurra… nesta altura ainda me ofereci para levar o Presidente às costas, pois o seu tornozelo estava com um aspecto fenomenal, que medo… Já em Stº Tirso, estava na hora de fazer uma paragem mais prolongada para almoçar. Em virtude de o café ser pequeno para tanta gente, optou-se por dividir o grupo em dois. Uns atascaram logo ali e os outros resolveram fazer mais uns kms e montar as suas mesas no cimo do monte denominado Castro do Monte Padrão. Considerado Monumento Nacional desde 1910, onde se pode visitar habitações do tempo romano, cemitério medieval, uma das linhas de muralha original, uma capela, entre outros pormenores.
Depois de agrupados e fotos da ordem tirada, continuamos a nossa façanha. Com um percurso em alguns sítios bastante sinuoso, obrigava a uma atenção redobrada, coisa que o Pedro, habituado a voar nos trilhos mais difíceis de Valongo, decidiu assustar tudo e todos e depois de ultrapassar sem piscas a grande velocidade, ia dizendo ”deixem passar a Mondraker”, até que reparou que não tinha trazido o pára-quedas. Infelizmente não conseguiu continuar connosco até Guimarães, havendo necessidade de o helicóptero Ecobike recolher o mesmo pelo pescoço, para ele aprender…lol….grande maluco pá. O tempo passava e a noite caía muito rápida. Graças a um novo furo, o grupo volta a partir-se, e a escuridão criava muitas dificuldades a um dos índios de serviço- Quelhas, que se tinha esquecido de traz er os óculos especiais de visão noturna. A esta altura o 1º grupo já estava na cidade berço a bebericar num tasco, enquanto o 2º grupo, seguia os sinais de pó, deixadas pelas rodas destes. Chegamos assim cerca de 30 minutos depois sãos e salvos.
As famílias que iriam acompanhar os seus familiares no jantar à muito que se encontravam junto à Esquadra de Guimarães. Faltava o belo do banho, que já tinha sido devidamente acautelado pelo Presidente, pelo menos à mais de 1 mês, por isso correu tudo bem e os meninos tiveram oportunidade de se arranjar e porem bonitos, não conseguiram, mas pelo menos tentaram….lol…
Em termos de estatística o cavalo dos índios deu 85 km com uma altimetria de 1900+ em 6H50m.
Uma palavra de agradecimento ao meu amigo Ricardo, que ofereceu-me a sua bicicleta para eu poder desfrutar, e que no decorrer deste passeio, nasceu o seu filho, por isso parabéns e felicidades..
O futuro de nós dirá…..
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