Um dos atrativos desta etapa, era o regresso ao
monte do Ricardo, este ano afastado dos treinos e provas. Contava também com a
companhia do Laranjeira, velho colega destas andanças e que comigo já fez
várias etapas do circuito.
Para esta 2ª etapa, jogava quase em casa, já que
se disputava por terras de Gondomar, em que chamaram: “Pelas Encostas do
Douro”, numa extensão de 75 km, com 1750+ altimetria, divididos em 3 picos
jeitosos para aquecer as pernas.
Tínhamos também a vantagem, de não ter de
levantar cedo, para ter ainda uma viagem longa para fazer, tendo mais tempo
para dormir.
O início foi sempre feito de forma tranquila, com
o rio douro sempre nas margens, a acompanhar a nossa progressão no terreno.
Uma das vantagens do circuito, e que eu aprecio, é
acabar por nos cruzarmos, ao longo das etapas, com pessoas que tal como nós, etapa
a etapa, percorre os vários locais.
Este percurso era muito equilibrado, com um piso
bom para circular, onde as subidas eram ultrapassadas com alguma facilidade e
sem grande técnica.