26 Setembro 2015 - 7ª etapa circuito gps épic - Famalicão

   Já estava com saudades de fazer uma etapa do circuito ngps, atual Gps epic séries, a solo.
    Esta etapa desenrolou-se na cidade de Famalicão e tinha como cardápio duas distâncias: a mais curta de 55km com 1400+ e a maior de 70 km com 2000+.
 Desta feita, não contei com nenhum dos super atletas que por norma consigo desencaminhar, aproveitando a presença da armada Ecobike, mais propriamente do Márito e do J. Almeida, para uma boleia até Famalicão.
   Por curiosidade a bike do Márito tinha tantas aranhas em redor do quadro, que as rodas nem rolavam, com tantas teias…lol… onde longe da forma de outros tempos, tinha optado por fazer a distância mais curta.
   O dia tinha nascido frio e com muito nevoeiro, optando assim por envergar, a pedido de muitas famílias, o equipamento Ecobike.
    Basicamente de forma a não criar muita seca nos meus amigos, tinha de rolar rápido, de forma a acabar sensivelmente ao mesmo tempo.
    Devido ao mau tempo, o gps demorava muito tempo a ler o percurso, obrigando-me muitas vezes a parar nos cruzamentos, ou mesmo a voltar atrás, por sucessivos enganoss, motivo que me estava a arreliar e de que maneira.
  Com o passar dos quilómetros e a melhoria significativa do tempo, as coisas lá voltaram ao normal e comecei a rolar mais forte.
     O percurso, na sua maioria era composto por um piso duro e muito traiçoeiro, com muita pedra solta, em que muitas vezes a roda da frente ganhava vida própria e tomava direções não pretendidas, obrigando a uma atenção muito atenta do trajeto a escolher.
  Para esta etapa, optei por não fazer paragens, a não ser para as fotos da praxe, e claro, comer uns figuitos, que souberam tão bem. 
   Quando já tinha feito cerca de 55km, o Jorge ligou-me a dizer que já se encontravam à minha espera na meta.
    Claro que eu ainda carreguei mais nas pernas, fazendo parte de uma ciclovia a mais de 35 km/h, ia “ceguinho”, como costumo dizer…lol…
    Quando arriscamos, a probalidade de cair também é maior, e logo com as caraterísticas deste piso.
Assim, a faltar 7 km para o fim, numa descida em que rolava a boa velocidade, a roda da frente resvalou, e atirou-me de cima da bike.
   Ainda tive tempo de dizer “AI”, mas de nada adiantou, pois bati com o joelho numa pedra e pior que isso, bati com as costelas na ponta do guiador.
   As dores foram tantas que me fez aninhar por uns segundos, custando a levantar. Voltei assim a relembrar velhas dores.
  Com alguma dificuldade, lá cheguei à zona da meta, onde depois de reconfortar o estômago, regressamos novamente à nossa bela cidade.
   Para trás ficaram os 70,8 km, com 1800+, feitos em 05H00 em andamento.