16 Julho 2012 – Linha do Corgo – Régua- Vila Real – Régua

Uma vez mais aceitei o convite/ desafio lançado pelo J.Almeida, para percorrermos a antiga Linha do Corgo, que unia as localidades de Chaves e Régua. Esta linha foi inaugurada em 1 Abril de 1910, com a chegada do comboio a Vila Real e concluída a 28 Agosto de 1921, com a chegada a Chaves.  
        Contudo este troço, foi encerrado pela Operadora de Rede Ferroviária Nacional a 25 de Março de 2009, segundo diziam, por questões de segurança, esperando reabrir no ano de 2011. Como é normal no nosso país, depois de muitas promessas por várias entidades e políticas, decidiram cancelar todos os investimentos prometidos e aclamados por muitos, suspendendo a reabilitação da mesma.
         Mas voltemos à nossa viagem. Estava assim programado deslocarmo-nos de comboio até Campanhã, onde posteriormente faríamos a ligação até à cidade da Régua. O Nuno como gosta de dormir, quando chegou ao apeadeiro de Coimbrões apenas viu a traseira do comboio tendo de pedalar até à Estação de Campanhã, onde já chegou bem quentinho.  Com o quarteto formado, J. Almeida, eu (Tojo), Mário e o Nuno, viajamos sentadinhos até à Régua, num dia onde se aguardavam temperaturas acima dos 40 à sombra. Como é da praxe, mal cheguei à citada cidade, de imediato apareceu a famigerada “Srª dos rebuçados” com os não menos famosos ”Rebuçados da Régua”, e eu, para não fugir ao ritual, comprei um saco. Faltava assim abastecer as nossas barriguinhas famintas, algumas maiores que outras…lol…. onde pelas 10H00, demos início à nossa jornada de btt.
       O percurso estava bastante ciclável, alguns sítios com alguma pedra, mas rolava-se bastante bem, salientando inexplicavelmente alguns blocos de cimento a meio e alguns regos atravessados, onde tínhamos que travar a fundo. Ao longo do percurso, passamos pelos apeadeiros de Lorgo -Tanha-Alvações-Carrazedo-Cruzeiro-Vila Real. Chegados a Vila Real, com 25 kms nas pernas e por ser ainda bastante cedo, tentamos continuar, contudo sem sucesso, pois o percurso ainda tem travessas, carris e vegetação muito alta, sendo impossível continuar a viagem. Foi da maneira que fomos até uma pastelaria para almoçarmos qualquer coisa ligeira para a viagem de regresso, que pelas contas do Jorge, o comboio partia para o Porto por volta das 15H00. Na viagem de regresso o Jorge decidiu marrar e não quis repetir o percurso, mas tendo em conta que a alternativa era circular pela nacional, levando com mais de 40 graus na moleirinha e o tempo que tínhamos, o mais sensato era fazermos o mesmo percurso pela ciclovia.

08/07/2012 – 6ª Etapa Circuito NGPS – Alvorada Srª Serra – Marão

        Depois de ter não ter conseguido participar na 5ª etapa do Circuito, face ao Torneio de Vólei de Praia, em que fiquei em 3º lugar, eis que chegou aquela etapa que à muito já era falada. Tinha como ponto alto, o facto de ser disputada durante a noite, ou seja, começava às 00H00 e subia até ao alto da Serra do Marão (1415mts). Tinha ainda como atrativo uma festa/romaria em honra da Sr.ª da Serra/Marão. Por norma, as populações das freguesias limítrofes caminham noite dentro pela serra até ao topo com o intuito de conviverem, festejarem, dançarem, esperando pacientemente pelo espectáculo natural simplesmente único e magnifico que é a alvorada naquele local. Estava assim dado o mote, para mais uma grande loucura e frio também.
        Desta vez voltei a conseguir desencaminhar o Mário para me acompanhar nesta aventura, participando também vários elementos da equipa Ecobike.  Precisava assim de umas boas luzes, conseguindo emprestadas as do Maraje. Chegados a Amarante, verificamos que estavam inscritos cerca de 100 insanos prontos a subir até ao ponto mais alto do Marão, assinalando-se um autentico piscar de várias cores de luzes que o pessoal ia transportar ora na bicicleta, como nos próprios capacetes, parecia o natal....lol.... Depois de recolher os dorsais e montar tudo nas bikes, desta feita mais carregadas que o normal, estva tudo ancioso por aquecer as pernas. A noite estava fria e segundo a organização, as coisas iam piorar no cimo do monte, que medo. Tínhamos assim cerca de 6H00 para chegar ao topo e isso parecia-me muito tempo para completar 30 kms, mesmo sendo efectuados de noite. Das duas uma, ou começávamos mais tarde, ou então subíamos devagar, para não termos de ficar muito tempo no cimo ao frio. Contudo, optamos por ir com calma, juntamente com os amigos da Ecobike.