17 Março 2013 - Trilho do Paleozóico - Valongo



   Trilho do Paleozoico. Pelo nome pomposo, a primeira coisa que me vinha à cabeça, era algo relacionado com dinossauros…lol…, mas estava enganado em cerca de 210 milhões de anos…lol… mas vamos por partes.
    Esta prova estava inserida no Parque Paleozoico de Valongo, que nasceu na necessidade de preservar os fósseis de Trilobites e outros organismos da era Paleozóica. Já agora, sabiam que à mais de 540 milhões de anos, até há cerca de 280 milhões de anos, onde andamos na prova, esteve coberta pelo mar???? e que nos mares de Valongo, há 440 milhões de anos atrás, existiam icebergs??? E que um tsunami há 470 milhões de anos, varreu a região de Valongo, acumulando conchas de lingulídeos ao longo da costa ????? interessante e surpreendente não acham????
    Já agora a Era Paleozoica, foi a 1ª a aparecer, seguindo-se a 2ª - Era Mesozóica, onde está inserida o Período Jurássico (que já vai à cerca de 190 milhões de anos) e por fim, a 3ª Era Cenozoica, que vai até ao tempo moderno…lol….
   Agora reportando-me aos nossos dias, desta feita, percorreremos caminhos e trilhos da Serra de Stª Justa e Serra de Pia, estendendo-se pelas freguesias de Valongo, Campo e S. Pedro da Cova. Na inscrição  poderíamos optar por efetuar: - ultra Trilhos Paleozoico com 43 km; - mini trilho Paleozoico com 16 Km e uma caminhada com 6 Km, num total de cerca de 1000 atletas.

3 de Março de 2013 – Duatlo de Famalicão



      Este ano não podia faltar a este Duatlo, já que nas edições anteriores, ficava sempre com muita peninha de nunca ter podido participar, não só pela quantidade de atletas inscritos, mas também pela enorme excelência na organização que caracteriza a mesma.
  Assim juntamos 5 elementos da recente equipa criada, Longusbike - Amigos do Trail, para sairmos um pouco do monte e dos Trails, para dar um pezinho até Famalicão,  aceitando o desafio, eu (Tojo), Pereira, Queiroz, Pedro Fernandes e o Pedro Silva.
Esta prova era composta por 5 km de corrida, seguida de 20 km de Btt e para terminar mais 2,5 km de corrida, se as pernas deixassem pois claro.
    Para quem não está habituado a este tipo de provas, as transições para os outros segmentos, são uma autêntica aventura e recheada de peripécias, onde chegamos a perder a noção de onde se encontra a nossa bicicleta, ou então, até esquecer que ainda se tem o capacete na cabeça e toca a correr, feito maluquinho….lol…já para não falar da bbbbiolência que é a passagem da bicicleta para a transição de corrida, onde as pernas mais parecem 2 martelos pneumáticos, prontos a explodir…..
   Chegados ao local onde se desenvolveria a prova, estava uma moldura humana de respeito, num ambiente frenético de atletas, familiares, árbitros da Federação de Triatlo, organizadores, Sponcers, público em geral, cães, gatos, piriquitos, não faltava nada…
       Segundo a organização estariam muito perto de 800 atletas, um número extraordinário para este evento, conforme posteriormente foi confirmado pelo Presidente da Federação de Triatlo, que referiu ser já o maior evento desta natureza em Portugal.
      Escusado será dizer, o “medo” que metia o Parque de Transição, com várias filas compostas por centenas de bicicletas lá colocadas, com o cestinho devidamente colocado ao seu lado, onde sem dúvida é uma sensação de grandeza e um privilégio ser parte integrante de eventos com esta grandiosidade.
    Depois das respetivas fotos da praxe, apenas deu tempo para um pequeníssimo aquecimento, onde o mais importante era conseguir um bom lugar na partida, devido à quantidade de atletas presentes.
     Era notória a presença de equipas e atletas com muita experiência e cotação nesta modalidade, e que estavam ali para tudo, menos brincar às corridas.
    Pois bem, ao tiro de partida, as pulsações que até ali estavam distraídas, de imediato, dispararam para valores que nem é bom lembrar, quiçá pelo susto…lol..
     Para a primeira parte tínhamos 5 km de corrida, compostas por 2 voltas ao circuito, dentro do novíssimo Parque daquela cidade, diga-se de passagem muito bonito, e com muita gente a passear ao ar livre naquela belíssima manhã de domingo.  
     Desconheço a velocidade média que fiz neste segmento, mas tentei a todo o custo acompanhar alguns daqueles que pareciam estar mais fortes que eu na corrida, claro está que cheguei à zona de transição a respirar pelas guelras. Aqui, tentei ser o mais rápido possível, mas as coisas são bem mais difíceis do que parece, ora bem colocar, capecete, gps, botas, coisa e tal e tal e coisa e aí vou eu todo lanceiro com a bicicleta à mão até à linha de segurança, onde a partir desta marcação podes montar “nela” (entenda-se bicicleta), e siga logo para uma bela subidinha, logo para aquecer e não haver dúvidas. O percurso de Btt, na extensão de 20 km, era um misto de asfalto e terra, mas sem grau de dificuldades, onde claro que não tinha vantagem com a

23 Fev 2013 - Rota das Sombras - Xurés - Lóbios



        Pois bem, quando ouço falar em Xurés e Rota das Sombras, a primeira coisa que me vem logo à memória é aquela piscina ao ar livre, com aquela água termal tão quentinha, que mata todos os males do nosso corpo e mente…lol…
       Não obstante este passeio estar à muito apalavrado entre o pessoal do Clube Mondraker, finalmente o  Pedro conseguiu concretizar uma data para lá voltar, já que a ida àquele local parte sempre dele. Para esta aventura compareceram os já conhecidos de outras andanças: Pedro, Marage e Ricardo, aceitando ainda o desafio os estreantes: Luís, António e Joaquim, faltou o Vítor Reis pois claro....
        A viagem correu tranquila até à terra de Nuestros Hermanos, mais propriamente à cidade de Lobios – Xurés, situado no Parque natural da Baixa Limia
    Claro que a partida oficial é sempre dada junto à piscina termal, onde estava uma temperatura esquisita…lol… bolas que friooooooooo.
      O que tem de bom este percurso é que os primeiros quilómetros são feitos sempre a subir, permitindo aquecer um pouco os músculos. Com andamento tranquilo, facilmente chegamos ao ponto alto do nosso passeio, onde as vistas são deslumbrantes e tranquilizantes, conseguindo ver um branco no ponto mais alto da Serra.
      A meio do percurso existe a possibilidade de continuar pelo estradão, ou então descer pela parte mais técnica, tendo sido esta a escolhida para o dia de hoje. Porventura não foi a escolha acertada, já que para o pessoal estreante, não era o melhor trilho, pese embora a muita pedra solta, não facilitava em nada o andamento, onde grande parte do mesmo não está ciclável.
   Depois de ultrapassado este obstáculo, sãos e salvos, circulámos em bom ritmo por um single track porreirinho até à cidade, onde logo de seguida já estávamos no ponto de partida.
      Foram assim percorridos cerca de 36 km, em ritmo muito calmo.
Mas claro que o melhor estava destinado para o fim, ou seja, o banho termal. Aí todos foram muito rápidos para se banharem naquela água com uma temperatura tão apetecível para o frio que ainda se fazia sentir. Caro que eu, já estava avisado para não me deixar enganar e permanecer ali deitado mais que 7 minutos, onde segundo a opinião dos entendidos, devido à descida do batimento cardíaco, aliadas ao enxofre, dá para ficar zonzo, e que bem me lembro da 1ª vez que lá estive.
     Claro que aproveita-se para tirar as fotos da praxe, com as nossas montarias para a posteridade e para nos divertirmos e fomentar a amizade entre o grupo.