Este ano não podia faltar a este
Duatlo, já que nas edições anteriores, ficava sempre com muita peninha de nunca
ter podido participar, não só pela quantidade de atletas inscritos, mas também
pela enorme excelência na organização que caracteriza a mesma.
Assim juntamos 5 elementos da
recente equipa criada, Longusbike - Amigos do Trail, para sairmos um pouco do
monte e dos Trails, para dar um pezinho até Famalicão, aceitando o desafio, eu (Tojo), Pereira,
Queiroz, Pedro Fernandes e o Pedro Silva.
Esta prova era composta por 5 km
de corrida, seguida de 20 km de Btt e para terminar mais 2,5 km de corrida, se
as pernas deixassem pois claro.
Para quem não está habituado a
este tipo de provas, as transições para os outros segmentos, são uma autêntica
aventura e recheada de peripécias, onde chegamos a perder a noção de onde se
encontra a nossa bicicleta, ou então, até esquecer que ainda se tem o capacete
na cabeça e toca a correr, feito maluquinho….lol…já para não falar da
bbbbiolência que é a passagem da bicicleta para a transição de corrida, onde as
pernas mais parecem 2 martelos pneumáticos, prontos a explodir…..
Chegados ao local onde se desenvolveria
a prova, estava uma moldura humana de respeito, num ambiente frenético de
atletas, familiares, árbitros da Federação de Triatlo, organizadores, Sponcers,
público em geral, cães, gatos, piriquitos, não faltava nada…
Segundo a organização estariam
muito perto de 800 atletas, um número extraordinário para este evento, conforme
posteriormente foi confirmado pelo Presidente da Federação de Triatlo, que
referiu ser já o maior evento desta natureza em Portugal.
Escusado será dizer, o “medo” que
metia o Parque de Transição, com várias filas compostas por centenas de
bicicletas lá colocadas, com o cestinho devidamente colocado ao seu lado, onde sem
dúvida é uma sensação de grandeza e um privilégio ser parte integrante de
eventos com esta grandiosidade.
Depois das respetivas fotos da
praxe, apenas deu tempo para um pequeníssimo aquecimento, onde o mais
importante era conseguir um bom lugar na partida, devido à quantidade de
atletas presentes.
Era notória a presença de equipas e atletas com muita experiência e cotação nesta modalidade, e que estavam ali
para tudo, menos brincar às corridas.
Pois bem, ao tiro de partida, as
pulsações que até ali estavam distraídas, de imediato, dispararam para valores
que nem é bom lembrar, quiçá pelo susto…lol..
Para a primeira parte tínhamos 5
km de corrida, compostas por 2 voltas ao circuito, dentro do novíssimo Parque
daquela cidade, diga-se de passagem muito bonito, e com muita gente a passear
ao ar livre naquela belíssima manhã de domingo.
Desconheço a velocidade média que
fiz neste segmento, mas tentei a todo o custo acompanhar alguns daqueles que
pareciam estar mais fortes que eu na corrida, claro está que cheguei à zona de
transição a respirar pelas guelras. Aqui, tentei ser o mais rápido possível,
mas as coisas são bem mais difíceis do que parece, ora bem colocar, capecete,
gps, botas, coisa e tal e tal e coisa e aí vou eu todo lanceiro com a bicicleta
à mão até à linha de segurança, onde a partir desta marcação podes montar
“nela” (entenda-se bicicleta), e siga logo para uma bela subidinha, logo para
aquecer e não haver dúvidas. O percurso de Btt, na extensão de 20 km, era um
misto de asfalto e terra, mas sem grau de dificuldades, onde claro que não
tinha vantagem com a
minha suspensão de 120, onde mesmo bloqueado, perdia em relação às rígidas. Aqui havia muitas partes onde a velocidade imperava e era feita com adrenalina no máximo, mesmo como eu gosto.
minha suspensão de 120, onde mesmo bloqueado, perdia em relação às rígidas. Aqui havia muitas partes onde a velocidade imperava e era feita com adrenalina no máximo, mesmo como eu gosto.
Eis que chegava a parte que eu
mais gosto, que é a passagem da bicicleta para os 2,5 quilómetros finais. Aqui
com o stress, comecei o segmento de corrida de capacete, que de imediato fui
alertado por um dos juízes…lol… nem capacete sentia, imaginem como estava…lol..
Bem, tal como já referi, quem já
experimentou sabe do que falo, ou melhor senti, os martelos pneumáticos quase
que de recusam a andar, quanto mais a correr e tal como gosto, logo a derreter.
Bem, foi em pleno sacrifício que consegui chegar ao fim, dando ainda tempo para
ir buscar mais 6 atletas e recuperar mais algum tempo.
Em termos gerais esta equipa de
prós conseguiu: 23º lugar do Pedro Fernandes; 68º Vitor Santos; 84º Pedro
Silva; 85º Rui Pereira e 111º Fernando Queiróz, num universo de 800 atletas que
acabaram a prova, onde muitos destes são federados, ficando assim uma brilhante
estreia desta equipa.
Em termos pessoais consegui o 68º
lugar na geral com 1:21:02 a 14 minutos do vencedor e um honroso 47º lugar no
meu escalão (reformados…lol…)
Foi sem dúvida um grande evento, extraordinariamente
bem organizado pelos Amigos do Pedal, com uma moldura humana impressionante, a
dar ainda mais cor ao evento. Parabéns estiveram ao mais alto nível.
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