16 Agosto 2013 – Piodão – Loriga (assistir à etapa da Serra da Estrela)

      O  Presidente da Ecobike decidiu juntar um grupo de 16 prós e aproveitar o dia em que a Volta subia à torre, para assistirmos in loco à etapa rainha. Depois de ter feito a subida à Srª da Graça, o meu objetivo se possível era tentar subir também ao cimo da Serra da Estrela, mas….
       Aproveitando o calor, o Jorge como bom conhecedor daquele local, tinha delineado pelo menos duas passagens em praias fluviais, nomeadamente Chão D´Égua e Loriga.
        Assim, saímos bem cedo de Gaia, pois tínhamos pela frente cerca de 240 km, até à freguesia de Piodão.
        Ali chegados, ainda houve tempo para abastecer a barriguinha, comprar o já habitue recuerdo híman para o frigorífico, e tirar as normais fotos de grupo, para mais tarde recordar.
      A etapa começou e bem, em Piodão - freguesia do concelho de Arganil, situada numa encosta da Serra do Açor e que por curiosidade tem uma freguesia com a minha alcunha (tojo) …lol…
Estas habitações são ladeadas por paredes de xisto e com telhados cobertos por lajes, sendo uma das Aldeias históricas protegidas.
     Assim, pelas 10H00, lá começamos a viagem,
com o índio J. Almeida a comandar o grupo, já que tinha estado toda a noite a traçar e a estudar os trilhos da zona. Claro que isso preocupava-me tendo em conta o historial deste super atleta…lol…
      O início não estava fácil, com um single-track muito técnico, com muita pedra, que obrigava muitas vezes a desmontar e a carregar as bikes.
       Mas o presidente tinha uma carta na manga e eis que tomem lá, reclamem agora.
Estávamos nada mais, que no 1º paraíso programado para hoje, ou seja a mágica, magnifica, estonteante aldeia de Chão D´Égua.
     O nome desta aldeia, veio do tempo de ocupação romana, por ali serem criadas as éguas para serem atreladas nos carros de desporto e combate. 
        Depois de ultrapassada uma ponte pênsil, que pese embora seja privada, o seu dono- Sr. Carlos Borges, pessoa conhecida pela sua simpatia, não causa entraves, descemos até à praia fluvial, onde se encontram a ribeira de Piodão com a ribeira de Chãs.  
       Já ali se encontravam a deleitar em banhos o Vítor e o Mário, e eis que …fui ao mergulho todo vestido…lol…quase que ia ao fundo com o peso das botas de btt….lol…
        De seguida foi a debandada geral, mergulhos, brincadeiras, risadas, fotos…enfim…foi a loucura total, realmente à muito que já não me divertia assim, em que mais parecíamos um grupo de miúdos que vai à praia pela primeira vez, é tão bom este sentimento, não acham?????
         Aqui a dificuldade foi sair da água e continuar viagem. Bem, lá tinha de ser, e pelo cardápio, tínhamos a bela da subida até à Torre, ou pelo menos parte dela. Depois de um breve abastecimento e concertar o pneu furado do chaço

11 Agosto 2013 – Campo (Valongo)- Srª da Graça- Campo (Valongo)

   Todos os amantes do ciclismo, sejam eles de que vertente forem, btt, estrada, federados, não federados, mancos ou prós… gostam do mês de Agosto, pois é sinal de Volta a Portugal em bicicleta. No dia de hoje estava marcada uma das mais emblemáticas e complicadas etapas, ou seja a subida à Srª da Graça- Mondim de Basto. 
   O Pereira lá me desafiou, conseguindo mesmo uma “bike fininha” emprestada para o acompanhar e assim não ter desculpa de recusar…lol..
     Pois bem, todos sabem que estrada não é a minha praia e andar com pessoal com experiencia e bicicletas de alguns milhares de euros, era sinal de empeno certo.
    Contudo decidi aceitar, pelo desafio, experiência e porque nunca tinha assistido in loco a todos os preparativos e caravana da prova mais importante do calendário nacional, pelo que era algo que me entusiasmava.
       A partida estava prevista para as 07H00 em Campo – Valongo e como é normal em grupos grandes, o atraso acontece sempre. Como já referi, o pessoal de estrada, por norma gostam de andar bem equipados, com bicicletas feitas à medida e bem caras. Com o meu “chaço” emprestado, tinha como estratégia seguir na roda dos prós e tentar aguentar o ritmo, até sair as peças do meu motor.
   O calor neste dia, foi um dos grandes condicionantes e que muito dificultou esta aventura, chegando aos 37 graus, imaginem na estrada…. As paragens foram sempre muito curtas e serviam apenas para encher bidons. Sempre que haviam acelerações no grupo, as pernas iam ficando cada vez mais duras, pois os andamentos são sempre feitos com mudanças pesadas e sempre à base de força e nunca em rpm.
    Quanto mais perto estávamos da cidade de Mondim, maior era a confusão de pessoas e bicicletas, ora a rolar, bem como em cima dos tejadilhos. A esta hora já se viam centenas de pessoas nas bermas.
     Pelo que sabia, do centro da cidade- junto aos Bombeiros, até ao ponto mais alto- Igreja da Srª da Graça, distava 13 km e era para subir, pois não tinha elevador.
    A subida foi bastante mais dura do que na realidade estava à espera, pois a mais leve mudança na bicicleta que levei era muito pesada para meu gosto. Se juntar a tudo isto, o calor, inclinação e os 80 e tal km que já levava nas pernas, facilmente se percebe as 170 pulsações que atingi e o homem do martelo rolava bem pertinho da minha roda traseira…lol…

03 Agosto 2013 – 7ª Etapa Circuito NGPS – Viana do Castelo

     Esta etapa coincidia com dia de Piquete e só à última da hora e a muito custo, lá consegui uma alma carinhosa para fazer uma troca, para assim poder participar em mais uma etapa do circuito, que eu tanto me identifico. 
     Desta feita, contava apenas com a companhia do Bruno, que nos últimos tempos e fruto de muito trabalho e determinação, tem evoluído de uma forma notória. Os outros Ecobikes soube já depois do fecho desta redação, que se encontravam no Campeonato Indoor ao Congro…lol…
     Depois de uma viagem tranquila até à Cidade de Viana do Castelo, estava na hora de carimbar o passaporte oficial do evento, onde constam as etapas e os carimbos das etapas que conseguimos participar e levantar o dorsal.
     Como não existe partida oficial, pelas 08H30 começamos a nossa aventura e logo com uma bela subida, para aquecer as pernas, até ao Santuário de Santa Luzia, brindados com uma vista magnífica sobre a cidade de Viana do Castelo. De seguida foi um “romper de pernas” constante, pelo sobe e desce constante, bem como pela pedra e piso muito duro, que causava mossa no meu pescocinho…lol..
     Aos 15 kms apareceu o Laranjeira que vinha integrado num grupo e a bufar, para chegar junto de nós, tendo de imediato integrado o nosso grupo e assim seguido até ao fim.
   Contudo perto do km 27 senti o pneu traseiro a bazar e não obstante ser em tubeless, não tinha aguentado tanta pancada, chegando a furar. Lembrei logo os problemas mecânicos que tinha tido o ano passado também nesta etapa, onde estive muito perto de desistir. Decidi meter a espuma especial que