09 Nov 2013- Lobios- Xurés - Espanha

….começa quase sempre da mesma maneira: “….ó pessoal e se fossemos ao Xurés???”. E basta isto para o “gang” logo escolher uma data rapidinha e subir a excitação em volta do dia.
     A última vez que estive lá foi em Fevereiro e aquele local é tão agradável que até é difícil de explicar o porque de ali me deslocar 2 vezes por ano, e não 2 vezes por mês…lol… 
      Cada um de nós, tem as suas vidas pessoais e profissionais complicadas, treina em sítios diferentes e por norma apenas nos juntamos para fazer este percurso, mas sempre que somos chamados, o “Gang” rapidamente se junta, com amizade, tranquilidade, boa disposição, aliado à prática desportiva que tanto prazer nos dá, ou seja o BTT, e por este motivo apelido a esta viagem: “O retiro espiritual”.
     O Gang composto por mim, Pedro, Vítor, Marage e Luís, partimos cedinho em direção a Lobios- Xurés, sito no Parque Natural da Baixa Limia.
       Claro que antes, ainda fizemos a normal passagem por Braga, para nos desgraçarmos na confeitaria do costume.
     Chegados a Lobios, onde ia caindo umas pingas jeitosas, e, que se aliarmos a isto o frio que faz naquele local nesta altura do ano, estavam as condições ideais para levarmos o verdadeiro cobertor elétrico às costas…lol…
       Foi decidido pelo grupo, fazermos a “coisa ao contrário”, ou seja fazer esta aventura mas em sentido inverso ao normal. No início tivemos alguma dificuldade em encontrar o trilho, havendo necessidade de lançar os nossos melhores “índios”, onde apenas com o cheiro, não tiveram dúvidas e rapidamente o encontraram. Assim conseguimos curtir e desfrutar do percurso tranquilo, da paisagem, do silencio e da paz que o carateriza.
      No final, registamos 41 km feitos em 2H51m, onde foi o menos importante.
Parte da aventura estava feita, mas o frio congelou as partes mais recônditas do nosso corpo…havendo apenas como solução…o banho quentinho na “ zona de bano de rio caldo”.
      Claro que a água é tão quente e as extremidades estão tão frias, que nem aguentamos com o choque térmico, meu deus, que medoooooo…
   Graças à minha experiência, entrei aos poucos e na parte mais fria da piscina, se é que existe, não me deixei estar muitos minutos na água quieto, não fosse tombar.
       Com muita coragem ainda consegui ir até ao ponto mais quente, embora tenha tocado na parede e fugido logo, pois estava a ter uma sensação de frango no espeto.
         Com o frio e chuva que estava no exterior, sair da água era muito mais que um ato de coragem, parecendo mais loucura. Por mim tinha mesmo almoçado dentro da piscina.
     O que é bom também acaba, e por isso lá fomos almoçar ao sítio de sempre, e, também para não fugir à norma, já não tínhamos frango para comer.
    Depois da sopinha da ordem, já que é sempre assim que começamos, lá continuamos com o almoço tranquilo e com boa disposição.
    Foi assim, mais um grande dia, superiormente bem passado entre amigos.

     Claro que terminamos sempre esta aventura com a mesma pergunta: quando é que vimos mesmo aqui novamente????....breve…muito breve….

10º Etapa Circuito NGPS – Caça aos Mouros – Maia

    Para esta etapa estava marcada uma tirada de caça aos mouros, por terras da Maia, tendo como companhia apenas a minha Cannondale. 
     Desde que participo no circuito que faço as provas maiores e esta etapa não poderia ser diferente, ou seja, inscrevi-me nos 70 km.

     Optei por chegar cedinho ao secretariado para assim poder levantar o meu dorsal e começar o mais rapidamente possível, pois ainda queria vir a tempo de apoiar o meu clube de voleibol – Atlântico da Madalena, e para isso tinha de impor um ritmo forte, ou seja, ligar o botão “competição”.
     Pelas 08H10 já estava tudo preparado e confirmado para esta aventura, sim, porque é mesmo assim que eu abordo estas etapas, pois levo tudo que necessito para conseguir terminar com êxito, em termos de alimentação, água, bem como pequenos problemas mecânicos que possam surgir.
    No início o meu gps, não estava com vontade de encontrar o trajeto, com certeza devido ao frio…ou o problema estava entre o gps e o selim…lol…
     Em termos gerais o percurso era duro, com muita pedra e alguma lama, que me levou logo no início a mergulhar a bicicleta e os pés bem no meio de uma enorme poça, que ficaram logo bem mais fresquinhos….