17 Maroço 2019- Grandefondo Arrábida


         Este ano tinha muita vontade ir ao Grandefondo da Arrábida, tal é a beleza daquele local.
        Claro que a altura do ano, é sempre um risco, mas decidi acompanhar o Gouveia que já lá tinha estado o ano passado e tinha gostado imenso.
      Decidimos fazer a viagem na 6ª feira, de forma calma, efetuando pequenas paragens para almoçar e lanchar, chegando ao Castelo de Sesimbra com tempo para levantar os dorsais e restantes brindes e ainda vislumbrar as paisagens das muralhas.
          De seguida fomos até à residência dos familiares do Gouveia, local onde íamos pernoitar.
         Como tínhamos as pernas inchadas da viagem, nada como pegar na bike e rolar, para relaxar as patas para amanhã.
        O descanso na noite da prova é sempre terrível e esta não fugiu à regra, pois não dormi nadinha.          Levantamos cedinho para fazer a viagem até ao Castelo de Sesimbra, onde já se sentia o stress de momentos antes do início da partida. A largada estava situada no sentido descendente do castelo, de forma alguma é o melhor local para tal, onde os toques e empurrões são normais e mesmo inevitáveis, mas enfim, pelo que vi, até correu bem.
         Bem, o início é sempre uma loucura. Estávamos na 4º box, mas enfim, lá conseguimos entrar na 3ª box, e mesmo assim, nem conseguíamos ver o início, tendo em conta o afunilamento que estava. Os primeiros quilómetros são a 1000, com as pernas a arder e o coração a explodir.
        Recordo de olhar para o Gps e na 1ª hora de prova, estava a rolar a 40 km/h, uma loucura, para mim claro.
       Assim, partimos do Castelo de Sesimbra, passagem pela Rotunda da Nato, estrada da lagoa de Albufeira, Muro das Necessidades, Serra da Arrábida, com passagem pela Vila de Sesimbra e regressar ao Castelo.
      Claro que a subida da Serra da Arrábida era o ponto forte, com subida longa e de uma beleza ímpar sem dúvida, que dava para aliviar o sofrimento sempre que olhava pelo meu ombro esquerdo.
      A determinada altura da prova, achei imensa piada, quando acabei por ficar a rolar sozinho e a alta velocidade, a descer claro e com uma mota da Gnr a cortar o transito, até parecia que ia em primeiro. A velocidade era tal, que até surpreendi o motard da GNR, que quando deu por ela, eu já estava colado à traseira da mota e tive de travar, foi brutal
       Aguentei enquanto tive forças para aguentar o ritmo e tive de deixar ir os mais fortes.
     Mesmo assim, entrei num grupo bastante forte, em que todos ajudaram e passavam pela frente, acabou por ser bonito a entreajuda de todos, o que nem sempre acontece nestas provas.
      Cheguei ao fim satisfeitinho da vida, onde percorri os 125 km com 1815+, feitos em 03H54, com média de 32,5 km/h, conseguindo um brilhante 27º escalão, onde fiquei muito contente com todo o esfoço e resultado.
      Depois do almoço, foi fazer novamente a viagem…e que viagem, até casa.
      Um grande fim de semana na companhia do meu amigo Gouveia, venha a próxima loucura.

23 Fevereiro 2019 - 1ª Etapa Epic Series Samsys - Penafiel


     De volta ao Btt e ao épic, tal como gosto.
     Para a 1ª etapa tínhamos uma deslocação até Paredes.         Para companhia tive como sempre o Gouveia e o Portela, que também já é um habitue nestas brincadeiras no btt.
  Decidimos fazer o percurso longo, que tinha como ementa, 61 km e 1700+, nada mau, para começar….
    Tinha como atrativo principal a passagem pelas Minas de Ouro de Castromil e Banjas, seguindo pela Rota do Românico até Torre do Castelo de Aguiar de Sousa, com passagem pela Srª do Salto.
    Pois bem, depois de tudo preparado, lá avançamos à nossa conquista e divertimento.          Contudo, logo ao 1,5 km consegui partir o elo de engate, nunca tal me tinha acontecido.
     Claro que fiquei logo super chateado, que sorte a minha. Decidi voltar para a meta e desistir e assim deixar ir os meus companheiros curtir a etapa. Contudo, logo à frente estava um colega do Gaiabike que também estava a desenrascar outro colega e que por acaso tinha um elo de engate para a minha bike, maravilha. 
   Depois de gentilmente me desenrascar, arranquei a todo o gaz, carreguei nas patas até arderem, para tentar alcançar o Gouveia e ao Portela.
     Como fui sempre à morte, valeu-me um estouro nas patas e ao km 30 fui mesmo obrigado a diminuir um pouco. 
    Mesmo assim, perto do km 40 lá os consegui alcançar e depois foi a curtir até ao final.
   Um percurso duro e com partes bem técnicas, onde as descidas foram sempre feitas a voar.
    No final saboreamos uma bela sande de porco, que soube maravilha.
   Obrigada aos meus companheiros no dia de hoje...siga para a 2ª etapa.