Decorreu entre os dias 29 Maio e 06 Junho de 2010, o 5º Torneio Voleibol de Praia ASSP/PSP.
Este ano estiveram inscritas 38 equipas, que se dividiram em 6 grupos, cada um com um “cabeça de série”, tendo em conta as classificações dos anos transactos.
Acompanhando o crescimento constante por parte da organização, com melhores patrocínios, prémios, número equipas e participantes, o nível exibicional das equipas tem tido a mesma tendência.
Um torneio que conta com objectivos diferentes entre as equipas presentes, mas todas com o mesmo propósito, ou seja, a competição salutar, o convívio, brincar, rir, cair e levantar, alivio stress provocado pela exigente profissão que desenvolvemos, novas amizades e conhecimentos, tudo isto aliado à pratica de uma actividade física, neste caso o Voleibol.
A anteceder a competição, nada melhor, que um convívio entre todos os jogadores, com o “porco no espeto”, a servir de mote para um jantar e final de noite bem passada, sabendo que no dia a seguir logo pela manhãzinha as pernas tinham que começar a rolar.


Cumprida esta 1ª fase, entramos no cruzamento com os outros grupos como o 5º melhor primeiro, cruzando-nos assim contra o 6º melhor 2º classificado da fase de grupos, que correspondia aos Afelhados, tendo conseguido sem dificuldade uma vitória por 2-0. Nesta fase, já a GNR Matosinhos fazia das suas e eliminava uma das melhores equipas, ou seja os Brinca na Areia, finalistas vencidos no ano transacto.
Estavam assim encontradas as equipas que iriam discutir os oitavos final, enfrentando-se o CI contra a 9ª esquadra; GNR Matosinhos contra Inv. Sapadores leixões; PJ contra a F.A.P e os Raposas contra os Beach Boys. Estes jogos teriam lugar no sábado à noite, em que o espectáculo prometia.
Depois de encontros muito renhidos e de excelente vólei apresentado, passaram às meias - finais o CI, Inv. Sapadores leixões, FAP, que iluminou a P.J e nós (Raposas).
Estavam assim reunidas as 4 equipas que domingos pelas 10H00 iriam discutir o acesso à final. A nós calhou na sorte o CI, equipa bi-campeã, com pessoal bem preparado fisicamente e excelentes atletas, em que sabíamos que a tarefa não seria fácil. Contudo e tendo em conta que o nosso jogo assenta no ataque fortíssimo, e este ano estava mesmo forte, com o Teixeira e Moutinho em grande plano e ainda com o Bastos a fazer o que lhe competia sempre que chamado, também não ia ser fácil para eles. O jogo foi-se desenrolando sempre com muito equilíbrio, sabendo de antemão que tínhamos de comer areia para ganhar a esta equipa, conseguido fechar o 1º set por 21-19. No 2º set e depois de estar com uma vantagem confortável, consentimos o empate, sofrendo ponto a ponto para conquistar o 2º set por 21-18, a vitória no jogo e a pequena “vingança” pelas iluminações nas anteriores edições. Foi o jogo mais bonito e renhido que fizemos, assentando esta vitória no trabalho de equipa, esforço, no suor e o arranhar.
O outro jogo da meia-final ditava a confirmação do excelente jogo que vinha desenvolvendo os Inv. Sapadores leixões, que iluminou o pessoal da F.A.P, depois de ter ido à negra.
Estavam assim encontradas as equipas que iriam discutir o 3º e 4º lugar, CI contra a FAP e os campeões, entre nós (Raposas) e os Inv. Sapadores leixões.
O CI porventura desmoralizados pela derrota por nós imposta não conseguiram encontrar “armas” para combater o excelente jogo atacante demonstrado por um dos jogadores da FAP, infringindo uma derrota por 3-0, ficando estes assim em 3º lugar no torneio.

Depois de alguns ajustes e com a prática efectiva do nosso jogo, que consiste no ataque forte, conseguimos sem dificuldade o 1-0. No decorrer do 2º set adivinhava-se nova vitória fácil, que mais tarde aconteceu, tendo contudo no final do mesmo, o Moutinho ouvido numa disputa de bola, o músculo da perna dizer que não queria mais nada com areia. Ainda foi interrompido o jogo, massagens e mais massagens (pelo pessoal da Cruz vermelha, que se fizeram notar em todo o torneio), spray milagroso e nada resultou, tendo irremediavelmente de abandonar o jogo. Claro está que o futuro não estava risonho, com um dos pilares da equipa no estaleiro. Foi então que foi chamado ao rectângulo do jogo o Bastos, que não comprometeu sempre que chamado atacar, sendo compreensível que transportar perto de 100 kg a defender, com necessidade de rolar na areia não era fácil.
Em cima da esquerda para a direita: Teixeira, Moutinho e Bastos
Em baixo: eu (tojo) e Oliveira (Frangos)
Para o ano contem connosco pois prometemos trazer novamente vólei bonito às areias da Madalena e desta feita sem lesões.
Um bem-haja ao trabalho da Cruz Vermelha e Bombeiros presentes todos os dias e a toda a hora, em que muito ajudaram quem precisou dos seus apoios. Parabéns e um abraço à organização, Reis, Gouveia e Emanuel pelo excelente trabalho que têm desenvolvido, força aí amigos.