...mais uma prova… mais uma desilusão!
Das duas….três …, ou estou a ficar muito esquisito, ou as organizações das provas de BTT feitas por empresas promotoras de grandes eventos, não servem para mais nada a não ser amealhar grandes quantidades dinheiro, à custa dos muitos betetistas que tanto gostam desta modalidade.
Das duas….três …, ou estou a ficar muito esquisito, ou as organizações das provas de BTT feitas por empresas promotoras de grandes eventos, não servem para mais nada a não ser amealhar grandes quantidades dinheiro, à custa dos muitos betetistas que tanto gostam desta modalidade.
Face ao exposto e tendo em conta que já estou em lágrimas vamos ao relato de mais uma jornada.
Tal como o nome dizia era a 1ª maratona na cidade de Aveiro e organizada pela conceituada promotora eventos Atlética, pelo que tudo tinha de promissor.
Assim, e mais uma vez desloquei-me na companhia do camaleão do BTT (Henrique Santiago), meio Ecobike, meio Sodhisa e meio Bike17Eco, para mais uma aventura, inscrevendo-nos na prova dos 50 Km, destinada aos fraquinhos claro.
Chegados ao local do crime, sito num amplo espaço para estacionamento (estádio do Beira Mar), deslocamo-nos ao local de levantamento de dorsais, que foi efectuada de uma forma célere e bem organizada, mas, …. os problemas estavam para vir….senão vejamos: -
• As marcações eram insuficientes, o que originou que muitos atletas se perdessem, outros andassem a pedalar em sentidos opostos aos trilhos, levando-me a questionar outro colega de quem estaria bem, eles ou nós???
• Os meios de socorro existentes eram praticamente nulos, concerteza por saberem que os aselhas da Ecobike não viriam.
• Os abastecimentos eram do mais pobre que vi, tendo apenas umas garrafas de água, laranjas e bananas, tendo o indivíduo que lá se encontrava ter tentado meter meia banana no meu bidão, quando lhe pedi abastecimento…liquido, entenda-se claro. -
• Os controlos que eram feitos a caneta no dorsal existiam e eram feitos junto aos abastecimentos, imaginem a confusão, para no final todos se esqueceram dos mesmos, ninguém verificou, havendo pessoal que fez perto de 40 km de prova, os que se perderam fizeram 60 km e os que fizeram tudo certinho sem se perderem, onde eu estava incluído, fizemos perto de 50 Km.
Terminei a mesma com 2,24, na 113 posição num universo de 1000 atletas divididos pelas 2 maratonas.
Na meta não faltava uma vez mais, muito barulho e confusão dos prós que andaram perdidos e dos sorrisos dos que ficaram no pódio, mas que tinham feito menos 10 Km do que deviam e por isso não tinham os controlos todos, mas também não foram desclassificados, incompreensível….-
• E quando pensávamos que o mau já tinha acontecido (cheios de lama até aos cabelos)…veio o muito mau….Balneários.
Os chuveiros eram no interior do estádio do Beira Mar, estádio construído de raiz para o Euro e que não existiam cabides, nem bancos para pendurar a roupa.
As pessoas tiveram que se despir e vestir nos corredores pois era apenas aí que ainda se encontrava algum espaço sem água e lama no chão, com os elementos femininos a passarem nos corredores e se não queriam ver fechavam os olhos…inacreditável.
• Aí surge o péssimo… a água para o banho era gelada, nem conseguia chegar a ser fria, era gelada, gelada, gelada, directamente do Pólo Norte.
• Para terminar, o almoço, depois do péssimo vem o enfadonho.
Face à nossa excelente prestação, outra coisa não seria de esperar, depois dos treinos intensos a que nos temos sujeitado, fomos dos primeiros a entrar.
Um almoço composto por canja, massa, franguito assado, umas batatas fritas de pacote, pão, água e sumo feito com concentrado que rendeu certamente dez vezes mais do que o indicado pelo fabricante, sempre servido de pé, que era para despachar.
O insólito era um segurança à porta da sala onde estava a ser servido este almoço e que só deixava entrar perto de 20 atletas de cada vez e facultava a entrada apenas quando os outros saíssem, rs….rs….. imaginem a confusão, os assobios, inacreditável.
Por tudo isto, valeu a boa disposição, mais um treininho em competição, os risos das peripécias, e claro as fotos da praxe.
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