E foi assim que tudo começou…… “tojo queres vir a
Guimarães????...claro”… siga rumo à 9ª etapa.
Tendo em conta, as últimas participações no
circuito, e para não fugir à norma, fez-me companhia nesta epopeia, apenas o J.
Almeida e o Bruno.
Como prato principal estavam previstos 90 Km de
puro btt, com uma altimetria a rondar os 2200+, nada que metesse muito medo.
O staff da organização estava sediado no parque de
campismo das taipas, onde depois de levantados os dorsais e mais umas ofertas,
preparamos as coisas para mais uma jornada no monte.
Depois de uma semana com tempo algo agreste, as
coisas no fim-de-semana estavam bem risonhas e a temperatura logo pela manhã,
estava bastante agradável.
Eu prefiro logo uma subidinha para aquecer as
pernas e preparar o principal músculo- coração, para o que vinha a seguir.
O piso foi uma agradável surpresa, pois estava seco
e conseguia-se rolar bem, mesmo as subidas na sua maioria não eram de grande
dificuldade, duras mas davam para ser ultrapassadas. Tal como já mencionado,
devido à chuva durante toda a semana, faz aparer os temíveis regos, onde a atenção
tem de ser sempre redobrada, pois ao mínimo erro, roda no rego e ….“já foste”….
se juntarmos ainda que temos de ir atentos ao Gps, dá
para ter a noção das dificuldades, só ao alcance de grandes prós…lol..
para ter a noção das dificuldades, só ao alcance de grandes prós…lol..
O percurso foi muito bem escolhido, com descidas rápidas,
paisagens bonitas, que deu para tirar as fotos para mais tarde recordar, tal
como gosto.
Perto do meio dia fizemos uma pequena paragem para
comer uma sandocha e descansar um pouco as pernas.
Ainda percorremos uma parte do percurso na pista de
cicloturismo de Guimarães, que deu para rolar mais forte e descansar as pernas
do treme treme do monte.
Um dos pontos altos, foi a subida à Penha. No cimo
descemos atrás de uns grandes malucos, com uns carros especiais, sem travões,
que se mandam por lá abaixo, conseguindo apenas afrouxar nas curvas, fazendo
drift, que malucos… Mas aqui a loucura não se resume a isto, é que estavam lá
os loucos do downhill.
Uma das partes mais técnicas da etapa, consistia em
descer a pista de downhill da Penha, mas com as nossas bicicletas de btt. Uma
coisa é ver este pessoal a descer na tv, outra é sentir bem junto a nós. Mete
medo a maneira como descem, estes sim, voammmmmmm…
A parte mais temível foi numa das partes técnicas, quando
ia com os olhinhos bem abertos e a travar com bastante força para não ser
cuspido, senti algo a raspar no meu braço direito e a uma velocidade louca, o
coração disparou. Quando me recompus, pensei que era o homem aranha, enganei, era
nada mais que um dos colegas de downhill que quase me levava à frente….tive
medo, muito medooooooo….lol…
De seguida passamos bem no centro da cidade de Guimarães,
que mais parecia uma noite de S. João no Porto, que grande ambiente que esta
cidade tem. Claro que não podíamos deixar de ir ao castelo e tirar umas belas
fotos junto do meu “primo” Afonsinho, que continua rijo como o aço…
O restante percurso foi feito tranquilamente e em
jeito de recuperação da cocinha que já tínhamos levado.
No final a organização, que ficou a cargo da equipa
4team/btt, estava a presentear os atletas com fruta, bebidas e croissant, lá teve
de ser, comi 2 e fugi rápido para não comer mais…lol…
Ficaram as estatísticas: 90 km com 2400+
altimetria, feitos em 07H45 em cima dela e perdidas cerca de 3850 calorias. O
coração rondou as 122 pulsações, chegando a um máximo de 162, tendo a velocidade
rondado a média de 11,5 km/h e um máximo de 50 km/h.
Uma vez mais completei esta etapa na companhia dos
dois elementos da Ecobike: o sr. presidente – J. Almeida e o atleta mais
promissor- Bruno.
Obrigado por continuarem a convidar-me para rolar na vossa companhia…até à 10ª etapa na Maia.
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