10º Etapa Circuito NGPS – Caça aos Mouros – Maia

    Para esta etapa estava marcada uma tirada de caça aos mouros, por terras da Maia, tendo como companhia apenas a minha Cannondale. 
     Desde que participo no circuito que faço as provas maiores e esta etapa não poderia ser diferente, ou seja, inscrevi-me nos 70 km.

     Optei por chegar cedinho ao secretariado para assim poder levantar o meu dorsal e começar o mais rapidamente possível, pois ainda queria vir a tempo de apoiar o meu clube de voleibol – Atlântico da Madalena, e para isso tinha de impor um ritmo forte, ou seja, ligar o botão “competição”.
     Pelas 08H10 já estava tudo preparado e confirmado para esta aventura, sim, porque é mesmo assim que eu abordo estas etapas, pois levo tudo que necessito para conseguir terminar com êxito, em termos de alimentação, água, bem como pequenos problemas mecânicos que possam surgir.
    No início o meu gps, não estava com vontade de encontrar o trajeto, com certeza devido ao frio…ou o problema estava entre o gps e o selim…lol…
     Em termos gerais o percurso era duro, com muita pedra e alguma lama, que me levou logo no início a mergulhar a bicicleta e os pés bem no meio de uma enorme poça, que ficaram logo bem mais fresquinhos….
      Tal como já referi, optei por forçar o andamento, com paragens muito curtas, que serviram para comer algo, entrar novamente no trilho devido aos enganos, bem como para me levantar de uma rasteira dada por um ranco à máquina…lol…coisa ligeira.
   No final da etapa tínhamos um pequeno banquete, com bolas Berlim, croissant, sumos, água, fruta, etc.
      Aqui apenas gostava de frisar duas coisas que aconteceram no final da etapa e devido a esta oferenda da organização, acabou por ser motivo de crítica de algumas pessoas. 
      Efetivamente quando se oferece algo para comer, é para todos, e pelos vistos não chegou para os últimos que concluíram a etapa. Contudo não podemos esquecer que compete a todos nós pensar nos restantes colegas e não comer tudo que é oferecido, até não caber mais nada na barriga.
      Na minha opinião, para não se repetir estas situações, ou existe um controlo do que é oferecido, e não é fácil como compreendem, ou então deviam acabar com este tipo de lanche no final, já que penso ser esta a essência do circuito e que eu tanto defendo e gosto.
       Em termos estatísticos foram realizados 73 km, com 1980+ altimetria, em 05H17.

Devido ao andamento forte, valeu-me uma valente dor de pernas, dando para relembrar o circuito do ano passado, que em grande parte fiz sempre sozinho…o futuro de nós dirá…  

1 comentário:

Anónimo disse...

Digo-te uma coisa. ..estas um bicho...a pedalar e a ciner bolas
Kiko