….começa quase sempre da mesma
maneira: “….ó pessoal e se fossemos ao Xurés???”. E basta isto para o “gang”
logo escolher uma data rapidinha e subir a excitação em volta do dia.
A última vez que estive lá foi em
Fevereiro e aquele local é tão agradável que até é difícil de explicar o porque
de ali me deslocar 2 vezes por ano, e não 2 vezes por mês…lol…
Cada um de nós, tem as suas vidas
pessoais e profissionais complicadas, treina em sítios diferentes e por norma
apenas nos juntamos para fazer este percurso, mas sempre que somos chamados, o “Gang”
rapidamente se junta, com amizade, tranquilidade, boa disposição, aliado à
prática desportiva que tanto prazer nos dá, ou seja o BTT, e por este motivo apelido
a esta viagem: “O retiro espiritual”.
O Gang composto por mim, Pedro,
Vítor, Marage e Luís, partimos cedinho em direção a Lobios- Xurés, sito no Parque
Natural da Baixa Limia.
Claro que antes, ainda fizemos a
normal passagem por Braga, para nos desgraçarmos na confeitaria do costume.
Chegados a Lobios, onde ia caindo
umas pingas jeitosas, e, que se aliarmos a isto o frio que faz naquele local
nesta altura do ano, estavam as condições ideais para levarmos o verdadeiro
cobertor elétrico às costas…lol…
Foi decidido pelo grupo, fazermos
a “coisa ao contrário”, ou seja fazer esta aventura mas em sentido inverso ao normal.
No início tivemos alguma dificuldade em encontrar o trilho, havendo necessidade
de lançar os nossos melhores “índios”, onde apenas com o cheiro, não tiveram
dúvidas e rapidamente o encontraram. Assim conseguimos curtir e desfrutar do
percurso tranquilo, da paisagem, do silencio e da paz que o carateriza.
Parte da aventura estava feita,
mas o frio congelou as partes mais recônditas do nosso corpo…havendo apenas
como solução…o banho quentinho na “ zona de bano de rio caldo”.
Claro que a água é tão quente e
as extremidades estão tão frias, que nem aguentamos com o choque térmico, meu
deus, que medoooooo…
Graças à minha experiência,
entrei aos poucos e na parte mais fria da piscina, se é que existe, não me deixei
estar muitos minutos na água quieto, não fosse tombar.
Com muita coragem ainda consegui
ir até ao ponto mais quente, embora tenha tocado na parede e fugido logo, pois
estava a ter uma sensação de frango no espeto.
Com o frio e chuva que estava no
exterior, sair da água era muito mais que um ato de coragem, parecendo mais
loucura. Por mim tinha mesmo almoçado dentro da piscina.
O que é bom também acaba, e por
isso lá fomos almoçar ao sítio de sempre, e, também para não fugir à norma, já
não tínhamos frango para comer.
Depois da sopinha da ordem, já
que é sempre assim que começamos, lá continuamos com o almoço tranquilo e com
boa disposição.
Foi assim, mais um grande dia,
superiormente bem passado entre amigos.
Claro que terminamos sempre esta
aventura com a mesma pergunta: quando é que vimos mesmo aqui novamente????....breve…muito
breve….
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