25 Julho 2012 - Travessia: Pocinho - Vila Nova Foz Côa - Pocinho

      Aproveitando o passe de comboio que ultimamente temos utilizado decidimos ir até à Vila Nova de Foz Côa, à descoberta das gravuras, desta feita na companhia do J.Almeida. Com partida programada de Campanhã, o destino era o Pocinho. Pois bem, aqui surgiu o pequeno grande problema, ou seja, o comboio "Espanhol", que mais parece movido a lenha, avariou. Tivemos de esperar cerca de 1H30 que viesse outro comboio do Porto para empurar o nosso, dando ainda uma ajudinha para encaixarem, conforme foto...lol...
       Contudo, e, como as coisas corriam muito bem, logo de seguida fomos avisados pelo cobrador que este comboio apenas ia até ao Tua, e aí teríamos de esperar pelas 12H00 por outro, para irmos até ao Pocinho. Ainda equacionamos a hipótese de arancar logo no Tua, andando cerca de 2 km, mas sem exito, pois não tinhamos trilho e o que seguiamos foi "desaguar" a uma propriedade privada. Pois bem, regressamos novamente à Estação à espera da nossa boleia até ao Pocinho.
       Como todos sabem, a paisagem do Porto para a Régua é muito bonita, mas entre a Régua e o Pocinho é extraordinária, muito, muito bom mesmo, recomendo vivamente fazerem esta viagem. Aqui chegados, a temperatura estava quentinha, para não dizer escaldante.
        Para aquecer tínhamos uma parede de 8 km até ao centro da Vila de Foz Côa, que coincidia com o início do nosso trilho. O calor era imenso e a subida causava mossa, onde em cada pedalada, a boca secava.
       Depois de termos encontrado o percurso, que ao início não se mostrou nada fácil, tinhamos muito tempo para recuperar, de forma a completar o objetivo inicialmente traçado.
 Fizemos uma pequena paragem junto ao Museu de Foz Côa, com uma paisagem deslumbrante, tendo como pano de fundo, do lado direito o Rio Côa e do lado esquerdo o Rio Douro, simplesmente único.
     Ainda com o calor a fazer mossa, chegamos a um single-track muito bonito, mas também perigoso, pois todo o lado esquerdo era acompanhdo por um bom penhasco, com cerca de 100 metros até junto do Côa, que medoooooooo.
      Contudo, fomos obrigados a encurtar a nossa aventura, não tendo hipótese de ir a banhos, como estava prometido. Mas se queríamos água, assim a tivemos, pois logo de seguida, começou a relampejar e a chover de uma forma impressionante, que mais parecia um dilúvio. Deu assim para refrescar das altas temperaturas, voltando logo de imediato o calor, que tempo esquesito este.
   O restante percurso foi feito, sem grandes surpresas, tirando claro mais uma grande queda de água, que nos obrigou a guardar os telemóveis e a máquina fotográfica, pois a chuva caía com tanta intensidade que mal conseguíamos ver a estrada ao fundo.
       Na parte final, rolamos em grande ritmo, desde o centro da vila até à estação, devido ao declive. Ainda tivemos tempo para comer a bela de uma sande de presunto, para repor sal...lol...
        Em termos gerais fizemos cerca de 45 km, com um acumulado de 1000+. Até à proxima aventura...      

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