A surpresa começou logo mal chegamos aos veículos, pois estavam a ser autuados e acabamos na Esquadra de Peniche a reclamar no Livro Amarelo, por um capítulo que só de lembrar fico agoniado.
Com algum atraso lá começamos a nossa dinastia, com os prós: Tojo, Kiko, Vitokorov, Presidente, Metralha e Leandro. O objectivo era igual aos anos anteriores, ou seja, seguirmos o mais junto à costa, se possível por trilhos, nem que tivessemos que levar as nossas meninas às costas, conforme aconteceu.
Claro está que de noite todos os gatos são pardos, e neste caso, todos os Ecobikes, são loucos, pois os trilhos, quando haviam, eram muito apertados, dificultados ainda pela pouca luz das nossas lanternas, mas sempre com som ambiente emanado pela bicicleta do Kiko, que ia alegrando a malta com música.
De salientar para uma situação algo macabra, em que passamos por um "cemitério de marisco", onde no meio do mato, centenas e centenas de kgs de marisco em caixas a apodrecer, e, ainda tivemos que saltar a cerca, pois o caminho estava vedado por um portão, uiiiiiiiiiii que medooooooooooooooo.
No meio do nada escobrimos "Dancetaria Gizé", onde aproveitamos para dar um pé de dança e descer o barão....queriam....
Com o nascer do sol, começamos a tirar mais partido da paisagem, com fantásticas falésias e singletracks, acompanhados pelo cheirinho gostoso ao mar. Claro que esta paisagem foi aproveitada para as respectivas fotos da praxe,
O pequeno-almoço foi feito num café já na Ericeira, onde a equipa rolava tranquila e dentro do horário esperado.
Lá continuamos a nossa aventura, onde o corpo se começava a ressentir, pois isto em vez e dormir, andar a noite toda em andamento em cima de uma bicicleta, não é pra todos. Eis que chegados ao Cabo da Roca, local emblemático do nosso país, e de visita obrigatória para tantos turistas que ali se amontoavam, com tempo para comprar a respectiva lembrança para colocar no "frigorífico"...lol.... Faltava o fim, ou seja, rolar por estrada até ao Guincho e eis que entrados na ciclovia que nos levava a Cascais, decidiram fazer contra-rológio que contava para o prólogo do Giro do próximo ano, tamanha era a velocidade em que rolavam. Claro que eu carregado de dores no meu pescoço, que já não aguenta estas brincadeiras e aliada à comida que já não tinha à muito, rebentei que nem uma castanha, valendo-me as barras do Metralha, que me deram algum alento.
Lamentavelmente passamos por tantas praias, cheias de gente boa, ou boa gente, já nem sei, e nada, só viam a roda uns dos outros, louquinhos de todo... até chegarem à Torre Belém.
Depois do banhinho tomado, na Esquadra de Belém, que foram muito amáveis e colaborantes connosco, fomos matar a fome ali perto, para de seguida regressar ao lar doce lar e assim acabarmos mais uma grande loucura que é andar uma noite toda a pedalar no silêncio da noite..."só eu sei porque não fico em casa".
Em suma, fizemos cerca de 155 Km, com passagem por alguns dos locais bem conhecidos e marcantes, como por ex: Santa Cruz, Ribamar, Ribeira das Ilhas, Praia Areia Branca, Ericeira, Gorte de Mirreu, Praia da Formosa, Praia dos Coxos, Praia S. Julião, Ericeira, Azenhas-do-mar, Colares, Cabo da Roca, Guincho, Ciclovia de Cascais, Torre de Belém e Gerónimos.
Ecobike na sua chegada triunfal à Torre Belém - 24 horas https://picasaweb.google.com/116637067459873484670/TRAVESSIA24H |
1 comentário:
Ó Tojo bebe menos "andas a meter caipirinha" e corrige os KM. Tens pinta pra coisa.Abraço
Manuel Couto
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