Continuando com o que estava planeado para esta altura da época, baseado em treinos em altitude, decidimos desta feita fazer uma vizita até à Serra da Estrela, para mais uma aventura. Assim, depois da logística toda montada e carregada na VBTP(Viatura Blindada Transporte Pessoal) do “Presidente”, bem cedinho arrancamos com os bravos compostos por mim (Tojo), Presidente, Marito, Coelho e ainda pelo nosso condutor em muitos dos eventos que participamos – Narciso e pelo Vitokorov, ainda em fase de recuperação.
Às 09H30 já nos encontravamos a tomar o pequeno-almoço no centro da Cidade da Guarda, onde depois da barriga cheia, decidimos descarregar as bicicletas e preparar a logistica para mais uma aventura, seguindo o track tirado pelo Presidente, especialista em traçar percursos e inventar outros tantos, já que na outra vida ele foi cão perdigueiro, continuando assim com algumas das caracteristicas que já teve.
Depois das fotos tiradas em conjunto, junto do D. Sancho I - 2º Rei de Portugal e na escadaria de acesso à Igreja, estava na hora de nos despedirmos do carro vassoura e rumar em direcção ao planalto da Serra da Estrela. Aqui, não faltavam Marcos Geodésicos, também conhecidos por “Talefe” e/ou “Pinoco”, bem como Turbinas Eólicas, que gerem electicidade, circulando sempre na ordem dos 900/1100 metros altitude.
Aproveitando uma descida em calçada bem extenssa, aproveitamos para acrescentar velocidade e aumentar assim o ritmo do passeio, tirando sempre partido da excelente paisagem que nos era oferecida, com passagens por algumas aldeias como Viçosa, Videmonte, Sabugueiro...
Acabamos por fazer uma breve paragem para matar a fome, na aldeia de Videmonte, junto a uma zona de pequiniques, sem nunca desligar os motores das máquinas, não fossem elas não pegar mais.
Atente-se para as fotos tiradas do cimo, em que por detrás se encontra a aldeia de Sabugueiro, apelidada como a aldeia mais alta de Portugal, a cerca de 1200 metros de altitude.
Claro está, que as paredes iam surgindo na nossa frente, sendo sempre ultrapassadas com naturalidade e confiança, tendo em conta o grupo de prós. Contudo nesta altura saiu uma na rifa, que além de ser muito longa, era composta por muita pedra e terra solta, onde em grande parte foi transposta “com ela à mão”, que é sempre bom.
A meio da tarde e porque o Vitokorov não estava presente, o Márito, decidiu ser ele o centro das atenções, onde depois e ter dado um grande malho, ficou sentado no chão preocupado que o seu cavalo tivesse sofrido alguma amolgadela.
Já quando nos encontravamos a descer para Seia, tive um furo, onde de imediato surgiram dois pastores, em que o mais velho prontificou-se a encher o pneu, que quase rebentava de tanta força que o homem tinha, dando sempre o vedadeiro jeitinho com a anca, sempre que enchia.
Pelas 18H20 chegavamos ao destino traçado - Seia, onde nos esperava um familiar do Presidente, para tomar um banhinho de imersão e derreter o lanche-ajantarado que nos esperava. Depois de malas feitas ainda fomos ao centro cidade para comprar os “recuerdos” e queijo, para mais tarde recordar.
Continua a ser bom “navegar” por locais não conhecidos, usufruir das paisagens únicas que nos são oferecidas e acima de tudo sempre na companhia dos nossos amigos. Em suma foram realizados cerca de 71 km, com cerca de 8 horas a pedalar.
1 comentário:
Mais uma grande travessia e num parque natural e estes cromos só tiram fotos da treta.
nem uma foto da paisagem.
abraços vitokorov
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