Quem disse que a prova não foi superada?
O convívio foi alcançado!
As 24 horas foram ultrapassadas (se contabilizarmos o regresso a casa de carro). lol
Em relação ao destino indicado no cartaz ficamos a cerca de 130 km, que sabíamos que não íamos atingir, e não foi pela chuva, nem pelos imprevistos ou muito menos por falta de pernas, apenas porque esse não era o objectivo do passeio.
Concentração:
21h00 no Canidelo - Vila Nova de Gaia
atletas:
Miguel, Henrique, Tó Jó, Calhas, Litos, Marito, Gigantones and myself
Começo adiado devido a um imprevisto que felizmente não teve consequências graves a não ser na bike, que ficou praticamente desfeita.
Problema resolvido facilmente porque já fazíamos intenções de levar no carro de apoio (pela manhã) a GT do Gigantones, como bicicleta de substituição em caso de alguma avaria grave, que assim, foi logo utilizada a partida.
Pelas 23h00, iniciamos o passeio com previsões de chuva, mas que ninguém as levou a serio, talvez por se tratar do passeio de Verão. Por isso, nada de impremeaveis.
Graças a minha fraca condição física e por achar que este passeio tratava-se de um convívio, em que devíamos circular a uma velocidade baixa, de forma a permitir a conversa entre todos, o que não agradou aos ..... que só pensavam em devorar kms.
Além disso, durante a noite não havia carrinha de apoio, pelo que uma avaria grave complicava as coisas.
Assim, a cada passo fomos fazendo paragens: Miramar - gravação do programa da RTP1 do Malato; Espinho, para visitar o Casino e uma pausa para reforço numa tasca; em Silvalde para assistir a um concerto de Rute Marlene, etc
O meu relato termina por aqui, porque é tempo de férias não há paciência para escrita.
No entanto, deixo-vós aqui o relato sucinto, das 24horas e dos 175km, elaborado pelo Márito, como sempre, de forma muito peculiar mas interessante.
Depois de meses de preparação para uma directa a andar de bike, não se concretizaram os planos devido a diversos factores que passo a explicar:
Saída da Esquadra do Canidelo, prevista para as 21H00, com apenas 3 pontuais (Gigantones, Eu e Santiago), com atrasos de 15 minutos do Vitokorov, 25 minutos Tó Jó, 30 minutos Calhas e 2 horas Miguel, que resolveu libertar a sua bike a 140 Km's por hora na auto-estrada para ver se ela voava.
Com o referido atraso, seguimos viagem a ritmo altamente controlado pela organização, sempre que se passava dos 15 Km's hora havia trovoada...
Paragens de relevo em Miramar e Espinho, com festas populares a convidar a um bailinho.
Rebentamento do stock de rissois de carne no Furadouro e o constatar da triste realidade que a juventude de agora troca uma morena por loiras e ficam todos perdidos, sendo que no final nem bebem as loiras nem comem a morena, enfim....
Trilhos interessantes à luz de tímidas lanternas que a organização apresentou, sendo que o presidente optou por um modelo black night, para não ser reconhecido pelas amigas de longa data do Furadouro.
Homem que merece o meu respeito admiração e Parabéns, pelos motivos conhecidos....4H30 da manhã e já o meu cuzinho dava mostras de fraqueza, quando depois de uma paragem para abastecer o bucho, começou a chover à grande e à Françesa.
"Arrombamento" de porta e entrada forçada em residência, onde coabitamos com ratos, baratas, pulgas e aranhas por 2 horas, até o passar da chuva.
Tempo frio e chuva que fez pensar na desistência, mas depois de um pequeno almoço de luxo, num pão quente (sabe lá Deus em que terra), lá retemperamos as forças.
Apesar das apostas, terem sido desfavoráveis, o Valente de Compostela, sempre apareceu e juntou-se ao grupo às portas de Aveiro (quando já tínhamos cerca de 100 Km's nas pernas).
Uma nota: se querem pneus Tubless, esqueçam, também furam.Aveiro, é uma bela terra para pedalar, mas apesar do brinde com vinho do Porto do Valente e ovos moles da referida zona, fomos contemplados com um banho monumental, chuva forte ventos (mais uma vez, o fantasma da desistência.....).
Boa companhia, que percorreu cerca de 20 Km's na nossa comunidade.
Paragem para lanche/almoço, com sopa de peixe, pataniscas, pão e azeitonas, bem bom.
O sol começou a apertar e houve necessidade de troca de indumentaria.
Mais fresquinhos seguimos viagem, junto à praia até Mira, apenas com paragem para o Vitorkorov mandar as pataniscas para o milho....
Em Mira, banho na praia 5 estrelas e troca de impressões sobre o destino final do passeio, uns diziam que o objectivo era Pénische, outros que seria Nazaré e os mais realistas e cansados aspiravam em que a coisa terminasse lá para os lados da Figueira.
Sprint na chegada a Quiaios, em que já não havia limite de velocidade, depois de um percurso de largos Km's numa estrada de merd... com chegada num empate técnico, entre mim e o Calhas, só resolvido em photo finish (o passado com o Paulo Rosas ainda estava fresco na memória).
Aí sim, se calhar o momento alto do passeio, sol em grande, esplanada com bom ambiente, uns caracóis de se lhe tirar o chapéu e quase uma hora de convívio e boa disposição por parte de todos os participantes, mais o Mendes e o Narciso.
Depois disto foram belas paisagens, até à chegada à cidade da Figueira da Foz e o consenso que já não valia ir para mais longe (claro está que no consenso nunca se pode incluir o Vitorkorov, que fazia mais 25 Km's à volta da Figueira só para constar 200 Km's na tabela final).
Banho de chuveiro da praia e jantar num restaurante, que serviu bem sem esticar nos preços.
No final fica uma experiência interessante (não sei se é para repetir).
Mais uma invenção Vitokorov (que apesar de maluco está sempre a inovar), com bons e maus momentos, mas com um grupo divertido que transformou o dia.
Valeu o srapy milagroso (halibut) do Santiago que minimizou os estragos no meu belo cú.
Fica a velha máxima de: "dava-lhe duas, vinha com ela a pingar e ainda ia ao ... ao Gigantones.
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