Depois de ter falhado as duas
primeiras etapas, eis que surgiu o convite, mesmo em cima da hora, de regressar
ao Circuito NGPS e ao Btt, já que durante a época de inverno dediquei-me mais
às provas de trail.
O ano passado, aquando da minha participação na Figueira,
estava um temporal terrível, como muita chuva e lama, que originou uma valente “porrada”.
Este ano os prognósticos estavam muito diferentes, com boa temperatura e sol. Tal
como referi, decidi aceitar o convite do J. Almeida, para juntamente com o
Leandro e Coelho, participar na 3ª etapa do NGPS. Pelas 07H00 já tínhamos levantado
ancora em direção à Figueira da Foz, o pessoal do btt não dorme.
Já no “Quartel
General” – local de concentração, levantamos o dorsal bem como a habitual lembrança
dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, que apoia esta iniciativa e sobre
o qual recai todo o lucro apurado das inscrições.
Tendo em conta que tínhamos de
chegar cedo ao Porto, decidimos não esperar pela partida oficial da etapa, tendo
arrancado logo para o monte.
Contudo logo ao km 5, o Coelho decide voar com o paraquedas
avariado, provocando um enorme hematoma no joelho e nas costelas, quase
apagando. Depois de recomposto, ainda tentou continuar, mas não estava nada
fácil e decide desistir.
O quarteto ficou assim reduzido a um trio, onde
esperávamos que a viagem acontecesse de uma forma mais tranquila. Mas as coisas
realmente não estavam a correr nada bem, pois o J. Almeida perto do km 30 parte
um dos carris do selim, ficando com o rabo ainda mais torto
que o normal. Segundo o mesmo, o Quelhas era o responsável, já que devido ao seu “cú de ferro”, acelerou o desgaste da peça… lol…contudo não foi o suficiente para o fazer desistir ….bruto…..
que o normal. Segundo o mesmo, o Quelhas era o responsável, já que devido ao seu “cú de ferro”, acelerou o desgaste da peça… lol…contudo não foi o suficiente para o fazer desistir ….bruto…..
Com o piso seco e com muito calor, rolávamos em bom ritmo, com single-tracks
bastante engraçados e rápidos, com um sobe e desce constante, chamados “rebenta
pernas”. Já muito perto da Casa Pinha, e já com cerca de 55 km efetuados,
decidimos fazer uma breve paragem, para descansar um pouco e comer algo e ainda
pois claro, tirar as fotos da praxe, para mais tarde recordar.
Mas a verdadeira
“coça” ainda estava para vir, pois daqui para a frente tivemos que superar obstáculos
que nos tirou do sério, nomeadamente uma subida em pedra solta, impossível de
ser superada em cima da bicicleta. Aqui já vínhamos em grande desgaste e o
calor apertava ainda mais, onde uma parte dos trilhos tinham de ser abertos com
os nossos braços e as silvas e rancos estavam a rasgar como nunca, que
medoooooo.
Claro que nem tudo é mau, e ainda assisti à queda do Jorge a grande
velocidade, em que ficou suspenso num enorme grupo de silvas. Como não se
conseguia mexer, a máquina rapidamente registou o momento, havendo necessidade
de chamar uma grua para o puxar, pois o gajo é pesado pá.
E foi assim que
chegamos à praia da Figueira e restavam poucos quilómetros para o final. Mas,
ainda deu para rir um pouco mais, pois no passadiço o Jorge decide dar mais uma
cambalhota no ar e ficar cheio de areia, onde mais parecia uma defesa de vólei
de praia…lol…
Com os braços quentinhos e vermelhinhos cumprimos os 93 km com 2200+,
em 6h36m a rolar em “cima dela”. Já no quartel dos Bombeiros, estava o
recovery, com fêveras grelhadas no pão, bebidas, arroz doce e um DJ em grande
estilo a debitar grande som.
Foi muito bom ter regressado ao monte na companhia
de velhos amigos, uma vez mais obrigado pelo convite e pela camaradagem durante
a prova, e, que o Coelho recupere rápido para a próxima etapa…Não obstante as dificuldades uma palavra de gratidão e amizade aos organizadores e aos Bombeiros Figueira.
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