Para esta etapa estava marcada a estreia
da Equipa Secção Btt da Casa do Povo de Vizela, em mais uma etapa do Circuito
Ngps. Claro que a fasquia é alta, já que o circuito continua a crescer de ano
para ano e de etapa em etapa.

Para mais um dia bem passado a pedalar, contava com a natural companhia do meu amigo Ricardo.
Infelizmente, nos últimos dias, a chuva voltou e em força, e as previsões não eram nada famosas para o dia da prova, ainda agravado pelo estado dos trilhos, que estariam enlameados e com muita água.
Pessoalmente nunca foi a minha
praia andar com chuva, lama e a estragar material, em que não se consegue tirar
partido dos trilhos, nem mesmo das paisagens por onde rolamos.
Chegados ao secretariado,
verificamos que a chuva já tinha levantado dorsal e pelo aspeto, iria fazer
a prova maior…lol…
Como se costuma dizer: já que
aqui estamos, siga…..e eis que decidimos mesmo assim meter no gps o track mais curto, pois a cabeça à muito já estava formata para não sofrer debaixo
daquela chuva constante e incomodativa.
Um dos locais que ansiava nesta etapa, era a nossa passagem pela Citânia de Sanfins, onde está situada uma das
mais importantes zonas arqueológicas da civilização Castreja na Península
Ibérica, e mais propriamente, o balneário Castrejo, local onde já tinha tirado
uma foto” dentro do buraco”…lol....e pelos
vistos ainda caibo no mesmo.
A chuva continuava contudo a cair
forte, sem dó nem piedade, que levou os meus pés e mãos a hibernar. Aproveitamos um abastecimento para retemperar energia, comendo uma bela febra e beber a retemperante
coca-cola. Claro que ao retirar-mos as luvas, verificamos que a pele das mãos,
estava tão branca e encorrilhada, de tanta água, que mais pareciam mortas…lol…
Contudo à 1ª ajuda que solicitei, de imediato um “colega de pedal” prontificou-se a dar-me um elo, tendo mesmo colaborado a reparar o azar, este sim, é o verdadeiro espírito deste grande circuito que é o NGPS.
Mas hoje não era o meu dia e a transmissão
não funcionava em pleno, onde pequenas inclinações no terreno, a corrente
constantemente ficava com “chupões”. Esta não é a forma que gosto de andar e
tudo junto fez com que optasse-mos por abandonar os trilhos aos 40 km e tentar chegar
à meta por estrada e terminar da melhor maneira possível esta etapa, já que a
cabeça à muito tinha deixado de funcionar, com tantas contrariedades e azares.

Ainda deu para retirar algum prazer dos trilhos traçados por
esta equipa, onde infelizmente os tracks não estavam bem sinalizados, tendo
menos pontos do que aquilo que seria esperável, originando muitas confusões e
enganos. Esta situação foi imediatamente reconhecido pela equipa organizadora, que reconheceu este erro, por isso, quando assim é, siga
para a frente, porque aprendemos mais rápido com os erros.
Para trás ficaram 49 km, feitos em 4h02m, com uma altimetria
de 781+….melhores dia virão….