Esta etapa não estava de todo nos meus planos, tendo
em conta a distância e a despesa inerente à mesma. Contudo, a convite do
presidente da Ecobike, lá me juntei ao bando e siga para Macedo de Cavaleiros.
O prognóstico de chuva para a etapa era bem forte, e por isso também não foi de admirar o estado em que se encontrava o piso.
O prognóstico de chuva para a etapa era bem forte, e por isso também não foi de admirar o estado em que se encontrava o piso.
A equipa com andamentos e treinos diferentes
optou por percursos diferenciados, partindo comigo o Jorge, Ricardo e o Bruno
para o mais longo, ou seja os 90 km.
Com fazeres presidenciais, o Jorge optou por
ficar com o Bruno, para um percurso mais curto, seguindo assim comigo o Ricardo.
A maior dificuldade do dia estava mesmo em
ultrapassar a Serra de Bornes, que se situava ao km 26 e a uma altitude de
1190m. Para lá chegarmos tínhamos a bela de uma picada, impossível de ser
realizada em cima da bike, pelo menos para nós, pese embora desconfie se alguém
a conseguiu transpor a rolar.
Pois bem, o tempo não ajudava muito, com períodos
de chuva intenso que intercalava com calor e sol, por isso o tira e põe do
impermeável, foi o prato forte do dia.
Mas lá chegámos ao “pico da onda” e a foto de superação confirma- Serra de Bornes conquistada….lol..
Na descida de um single track espetacular,
acabamos por nos cruzar com Quelhas, Paulo, Luís e Carvalhal, mesmo junto ao
local onde tinha marcado como paragem para abastecimento, que se situava ao km
44 na aldeia de Vilar do Monte, que correspondia também ao local assinalado
como o 1º Ponto gastronómico. Aqui chegados caiu um enorme pé de água, que nos
obrigou assim a demorar mais um pouco do que pretendíamos.
Comecei a ver chegar travessas, umas seguidas de
outras, com carne grelhada de grande qualidade, bem como outros enchidos.
Tínhamos ainda à nossa descrição uma páta de presunto, em que o único trabalho
que tínhamos era cortar o que quiséssemos, bem…um autêntico manjar dos
deuses…claro está que exagerei e já nem aguentava mais comer….
Daqui até final, aproveitando a boleia, contámos
com a companhia do Carvalhal e do Luís, que estavam mortinhos para deixar o
Quelhas para trás…lol…
Claro que os fraquinhos, quando chegados ao ponto
de fuga situado ao km 50, aproveitaram logo para encurtar a pedalada, aproveitando
diretamente esta fuga até à barragem do Azibo.
O percurso era bastante rolante, embora as bikes
começavam a ficar cheias de lama e as mudanças começavam a custar a entrar.
Já perto do Km 75, tínhamos outro ponto
gastronómico, onde éramos “obrigados” a descer até ao “sobreiro do amor” e
assim deliciarmo-nos com mais uma mesa cheia de bolos, petiscos, bifanas, bolos
típicos da região, bebidas, queijos, mel, café, etc, etc… digamos que tinha
tanta coisa boa para provar/comer, que como referi, já tinha ido a casamentos
com menos comida boa. Uma vez mais exagerei no repasto, que até tive
dificuldade em começar a pedalar, só gula…lol...
Por coincidência neste local, juntou-se o
restante pessoal da Ecobike, em que combinado não corria tão bem.
Devido ao estado do terreno, as mudanças da minha
bike começaram a não funcionar bem, tendo o desviador da frente começado a
falhar. Assim comecei a meter mudanças e a tirar, no sentido de aliviar alguma
lama que estivesse a fazer pressão, originando a que o desviador traseiro,
tivesse partido e levado consigo mais dois raios. Quando vi o prejuízo, nem
queria acreditar no azar, ficando ainda no meio da confusão, uma das roldanas,
acabadinhas de comprar.
Enfim, para acabar a prova, o Ricardo cortou a
corrente e meteu em single speed, mas mesmo assim não estava fácil pedalar,
sendo rebocado pelo Jorge e pelo Ricardo até ao fim.
No btt a probalidade de estragar material é
sempre grande, mas desta vez fez mossa, pois nesta brincadeira foram cerca de
350€ para o maneta, não tá fácil.
No final a equipa Ecobike receberam o prémio de
equipa mais numerosa, onde foi bom poder contribuir nessa conquista.
Com o que já tinha comido durante a etapa, já não
tinha fome, mas aqueles leões ainda não estavam satisfeitos de todo, tendo
ainda efetuado uma paragem para jantar posta, mas eu fiquei-me mesmo por uma
garrafa de águas…
No final
para estatística ficaram mais 67 km, feitos em 4H50 e com uma altimetria de
2.043+, resultado num bom treino.
Obrigado à Ecobike pelo convite de voltar a acompanhá-los,
provando aquilo que há muito defendo, ou seja, mesmo não pertencendo aos quadros da equipa a
amizade pode continuar…sigaaaa….
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