Um dos atrativos desta etapa, era o regresso ao
monte do Ricardo, este ano afastado dos treinos e provas. Contava também com a
companhia do Laranjeira, velho colega destas andanças e que comigo já fez
várias etapas do circuito.
Para esta 2ª etapa, jogava quase em casa, já que
se disputava por terras de Gondomar, em que chamaram: “Pelas Encostas do
Douro”, numa extensão de 75 km, com 1750+ altimetria, divididos em 3 picos
jeitosos para aquecer as pernas.
Tínhamos também a vantagem, de não ter de
levantar cedo, para ter ainda uma viagem longa para fazer, tendo mais tempo
para dormir.
O início foi sempre feito de forma tranquila, com
o rio douro sempre nas margens, a acompanhar a nossa progressão no terreno.
Uma das vantagens do circuito, e que eu aprecio, é
acabar por nos cruzarmos, ao longo das etapas, com pessoas que tal como nós, etapa
a etapa, percorre os vários locais.
Este percurso era muito equilibrado, com um piso
bom para circular, onde as subidas eram ultrapassadas com alguma facilidade e
sem grande técnica.
Percorremos as encostas e margens dos rios Douro, Ferreira e Sousa, e ainda pelas freguesias de São Pedro da Cova, Gondomar, Foz do Sousa e Covelo, onde a beleza das paisagens foi sempre uma constante.
Um dos pontos altos, foi a passagem pela Srª do
Salto, onde tínhamos combinado que seria naquele local que efetuaríamos uma
paragem um pouco mais prolongada para comer algo. Ainda bem que o fizemos, pois
comemos a bela de uma bifana, que estava deliciosa.
Na parte final, tivemos de baixar um pouco o
andamento, pois o ritmo em que rolávamos, começou a fazer moça nas pernas do Ricardo,
que ia queimando o motor.
Ele bem sabe o significado de “quem não treina,
sofre”…a ver vamos como vai reagir a esta “coça”…lol…
Chegados ao final, fomos presenteados com fruta.
Foram assim cumpridos os 77,20 km em 05H53m e com uma altimetria de 2190+.
Mais um belo treino e dia bem passado, na
companhia dos amigos e no monte, a comer pó.
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