Esta etapa desenrolou-se na cidade de Famalicão e
tinha como cardápio duas distâncias: a mais curta de 55km com 1400+ e a maior
de 70 km com 2000+.
Desta feita, não contei com nenhum dos super
atletas que por norma consigo desencaminhar, aproveitando a presença da armada Ecobike, mais propriamente do Márito e do J. Almeida, para uma boleia até Famalicão.
Por curiosidade a bike do Márito tinha tantas
aranhas em redor do quadro, que as rodas nem rolavam, com tantas teias…lol… onde
longe da forma de outros tempos, tinha optado por fazer a distância mais curta.
O dia tinha nascido frio e com muito nevoeiro,
optando assim por envergar, a pedido de muitas famílias, o equipamento Ecobike.
Basicamente de forma a não criar muita seca nos
meus amigos, tinha de rolar rápido, de forma a acabar sensivelmente ao mesmo tempo.
Devido ao mau tempo, o gps
demorava muito tempo a ler o percurso, obrigando-me muitas vezes a parar nos
cruzamentos, ou mesmo a voltar atrás, por sucessivos enganoss, motivo que me estava a
arreliar e de que maneira.
Com o passar dos quilómetros e a melhoria
significativa do tempo, as coisas lá voltaram ao normal e comecei a rolar mais
forte.
O percurso, na sua maioria era composto por um piso duro e muito
traiçoeiro, com muita pedra solta, em que muitas vezes a roda da frente ganhava
vida própria e tomava direções não pretendidas, obrigando a uma atenção muito
atenta do trajeto a escolher.
Para esta etapa, optei por não fazer paragens, a
não ser para as fotos da praxe, e claro, comer uns figuitos, que souberam tão
bem.
Quando já tinha feito cerca de 55km, o Jorge
ligou-me a dizer que já se encontravam à minha espera na meta.
Claro que eu ainda carreguei mais nas pernas,
fazendo parte de uma ciclovia a mais de 35 km/h, ia “ceguinho”, como costumo
dizer…lol…
Quando arriscamos, a probalidade de cair também é
maior, e logo com as caraterísticas deste piso.
Assim, a faltar 7 km para o fim, numa descida em
que rolava a boa velocidade, a roda da frente resvalou, e atirou-me de cima da
bike.
Ainda tive tempo de dizer “AI”, mas de nada
adiantou, pois bati com o joelho numa pedra e pior que isso, bati com as costelas
na ponta do guiador.
As dores foram tantas que me fez aninhar por uns
segundos, custando a levantar. Voltei assim a relembrar velhas dores.
Com alguma dificuldade, lá cheguei à zona da meta, onde depois de reconfortar o estômago, regressamos novamente à nossa bela cidade.
Para trás ficaram os 70,8 km, com 1800+, feitos em 05H00 em andamento.
Com alguma dificuldade, lá cheguei à zona da meta, onde depois de reconfortar o estômago, regressamos novamente à nossa bela cidade.
Para trás ficaram os 70,8 km, com 1800+, feitos em 05H00 em andamento.
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