O CIAFEL procura atletas amadores ou recreativos, de ambos os sexos, que não
sejam federados, e que estejam disponíveis para participarem, no seu
laboratório, num conjunto de testes físicos, habitualmente só disponíveis para
os atletas de elite e equipas de ciclismo. A participação é totalmente
voluntária e gratuita e terá lugar no laboratório do CIAFEL na cidade do
Porto.
O BTT tem vindo a ganhar imensos adeptos ao longo dos últimos 15
anos. Todos os anos existem mais maratonas e com um número cada vez maior de
participantes.
Esta é também uma forma adoptada por muitos para aumentar
o seu nível de actividade física, procurando a evasão e o contacto com a
natureza, e é uma consequência natural do seu envolvimento com a utilização da
bicicleta de montanha. É igualmente a porta de entrada num estilo de vida
activo, insistentemente promovido pelos diferentes organismos responsáveis pela
promoção da saúde.
Os participantes ficarão a conhecer melhor alguns
indicadores da sua capacidade cárdio-respiratória , como o consumo de oxigénio
máximo (VO2 máximo), a sua composição corporal e obter dicas e estratégias
nutricionais para melhorar o seu treino e performance.
O que é o VO2 máximo?Uma dúvida que aparece bastante é sobre o VO2máx. O que é, para que serve e qual a diferença entre homens e mulheres costumam ser as perguntas mais freqüentes. Neste artigo vou tentar responder a essas questões de uma maneira simples.
O VO2máx é o volume máximo de oxigênio que o corpo consegue “pegar” do ar que está dentro dos pulmões, levar até os tecidos através do sistema cardiovascular e usar na produção de energia, numa unidade de tempo. Este valor pode ser obtido indireta (através de diferentes testes, cada qual com seu protocolo e suas fórmulas) ou diretamente (pelo teste ergoespirométrico).
O teste ergoespirométrico, conhecido de muita gente (aquele teste que o corredor faz na esteira com uma máscara no rosto e um monte de eletrodos no corpo), além do VO2máx, encontra também os limiares anaeróbicos L1 e L2, que ajudam muito no treinamento (estes limiares são normalmente fornecidos em velocidade e/ou freqüência cardíaca – FC).
Com esses dados é possível planejar um treino mais estruturado. Veja o exemplo do treino com a FC ou velocidade de corrida:
- abaixo do L1: regenerativo
- entre L1 e L2: aeróbico. O corredor consegue manter o ritmo por bastante tempo
- acima do L2: intenso/anaeróbico. Quanto mais longe do L2, menor o tempo que o corredor consegue manter o ritmo
É claro que com os dados obtidos no teste, seu treinador conseguirá periodizar melhor seu treino de acordo com seus objetivos pessoais.
Mas engana-se quem acha que o VO2máx é uma variável como a freqüência cardíaca, que você pode medir com um frequencímetro. O VO2máx é usado para medir o “condicionamento” e o quão “condicionável” é o indivíduo. Costuma ser o melhor índice fisiológico para classificação e triagem de atletas. E mais, normalmente é genético, não podendo ser melhorado muito acima de 20 ou 30%. Além disso, alguns outros fatores também influem no seu valor, tais como:
- taxa de gordura. Quanto maior a taxa de gordura do indivíduo, menor seu VO2máx;
- idade. Quanto maior a idade, menor o VO2máx;
- musculatura. Quanto maior a musculatura, maior o VO2máx, entre outros.
Outra coisa que vale a pena ressaltar é que se o indivíduo for sedentário, provavelmente, com o treinamento, poderá ter seu VO2máx melhorado em até 30%. Já um atleta muito bem treinado, mesmo dando continuidade ao seu treinamento, dificilmente conseguirá melhorar seu VO2máx. Ou seja, quanto mais treinado for o indivíduo, menos ele pode melhorar seu VO2max, às vezes nem 1%. Porém, vale lembrar que mesmo sem aumentar seu consumo máximo de oxigênio, o desempenho deste indivíduo pode melhorar.
30 Março de 2013 – Teste à Mondraker Podium Pro - Roda 29
Quando o Pedro me convidou para
testar a Mondraker Podium Pro – Roda 29, ainda disse…coisa e tal e tal e coisa…
pode ser já????...lol…
Já lá vai um tempinho em que
voava com a minha Mondraker Podium, e que saudades que tenho desses tempos,
principalmente da sua leveza e rapidez a subir. Claro que por ter optado por
provas de maratonas e por razões de insuficiência física, tive de comprar algo
mais confortável e menos agressivo.
Mas esta bicicleta sem dúvidas
que tem um design que não passa nada despercebido, tendo em conta a quantidade
de pessoas que a admiram na sua passagem, ou então era a olhar para o
rider…lol…Não só o avanço que efetivamente é único e faz a diferença, bem como
o tamanho da roda, que é bastante maior que aquela que sempre usei.
Na condução sentimos que estamos
um pouco mais acima do chão que o normal, transmitindo uma sensação de “poder”,
logo não é aconselhável a pessoal com vertigens…lol.. O guiador mais largo
permite facilmente e rapidamente conduzir o “bicho”, tendo uma enorme agilidade
de movimentos, onde eu pensava ser bem mais lenta, mas enganei-me.
No início e por falta de hábito,
senti constantemente a traseira a levantar, com um constante galopar, típico
das rígidas.
Ela vem equipada com uma
transmissão 2X10, pese embora não tenha dado para aferir a diferença, já que
não fiz grandes alterações de “caixa”. Outro grande pormenor é a possibilidade
de bloquear a suspensão dianteira no guiador, sem tirar a mãos do mesmo, sendo
muito prático e esteticamente bem conseguido, uma mais valia sem dúvida.
Consegui assim efetuar 56 Km na
sua maioria em estrada, notando-se que em cada pedalada, ela pede cada vez
mais, mais, mais, até as pernas queimarem e só notei no final o quanto puxa.
O pouco que fiz no monte, a roda
da frente facilmente transpõe obstáculos, sendo muito superior à roda normal,
já que mais parece um autêntico trator.
Em termos gerais, deu para
compreender a atual febre por este tipo de roda, que veio para ficar, ficando
deveras impressionante com o seu desempenho.
Esta Mondraker Podim Pro
esteticamente marca muitos pontos, pela boniteza, agressividade, facilidade de
condução, leveza e alguns pormenores já referidos, surpreendendo-me o seu
andamento, muito mais do que estava à espera. Mas também fiquei com a noção que
para tirar a máxima superioridade da mesma, em que por norma só se discute a
altura ideal do condutor para o uso desta roda, a condição física parece-me
algo mais marcante, pois ela pede constantemente mais força e aceleração, e
isso nem todos podem dar….lol…
Obrigado ao Pedro, por me ter dado a possibilidade de andar e experimentar uma bicicleta tão potente e bonita. Venha o próximo teste...
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