CAMPEÕES, CAMPEÕES, NÓS SOMOS CAMPEÕES....
Já perdi a conta às vezes que a minha equipa- Raposas, chegou à final deste torneio e perdeu.
Já perdi a conta às vezes que a minha equipa- Raposas, chegou à final deste torneio e perdeu.
Os contratempos acontecem sempre nas finais, onde já tivemos a lesão nas costelas e na perna do Moutinho, os vómitos e má disposição do Hélder, bem como o funeral
do meu pai, que ao longo dos tempos tem impossibilitado a ida ao lugar mais alto do pódio.
Pois bem, este ano, como não podia fugir à norma,
éramos candidatos à final, e a luta seria até cair, tal como gostámos de jogar.
Na fase de grupos cruzámo-nos com as equipas:
Aldoar Vólei, DIAP Porto, Kat Kero, NOS e PM Maia.
Nesta fase tentei sempre jogar o mínimo possível
de forma a descansar o meu pescoço, que sofre e muito, e ainda aproveitar para dar oportunidade a
todos que compoêm a equipa de jogarem.
Claro que os contratempos acontecem e as
questões de serviço não podem ser esquecidas, bem como as borracheiras do Paulinho,
o nosso ponta de lança, especialista em caipirinhas..lol…
Tivemos jogos complicados mas conseguimos no
final impor sempre a nossa qualidade de jogo e experiência, mesmo jogando num deles com
apenas 3 jogadores.
Nas contas finais da fase de grupos, fomos os
quartos melhores classificados e nos oitavos de final, cruzámos com GNR Los Kansados.
De cansados não tiveram nada e a coisa esteve muito negra, conseguindo levar de
vencidos na negra por 2-1, foi mesmo complicado….
Depois desta vitória, seguiu-se CDCR Braga, que
não obstante ter um excelente jogador, provavelmente dos melhores do torneio,
felizmente para nós, não tinha uma grande equipa junto dele, principalmente distribuidor, de
forma a complicar ainda mais a nossa vida, conseguindo vencer por 2-0, já com jogadas de vóleibol nuclear...lol....
Nas meias-finais, cruzámos com os temíveis
Templários, equipa muito forte fisicamente e muito unida, que de ano para ano
evolui a olhos vistos.
Gosto desta equipa porque joga de igual forma áqeula que eu gosto de jogar e sentir, ou seja, com alegria e sentimento, comemorando cada ponto
como se fosse o último, jogando basicamente com alma e querer.
Contudo este jogo não teve grande história, já que
estivemos a um alto nível, não dando o mínimo de hipóteses a estes grandes jogadores, que se mostraram incapazes de ultrapassar o bloco fortíssimo do Hélder e o ataque feroz do Moutinho.
Contudo já na parte final do mesmo e numa bola
que estava quase perdida, decidi atirar-me para o chão, ao mesmo tempo que o
Moutinho tentava sacar a bola. Neste momento senti uma forte pancada na minha
cervical, vinda diretamente do joelho do Moutinho. Senti uma dor incrível a
percorrer todo o meu corpo e fiquei logo ali na areia, sem me conseguir mexer.