07 Junho 2015- X Torneio Voleibol Forças e Serviços de Segurança

    CAMPEÕES, CAMPEÕES, NÓS SOMOS CAMPEÕES....
   Já perdi a conta às vezes que a minha equipa- Raposas, chegou à final deste torneio e perdeu.
   Os contratempos acontecem sempre nas finais, onde já tivemos a lesão nas costelas e na perna do Moutinho, os vómitos e má disposição do Hélder, bem como o funeral do meu pai, que ao longo dos tempos tem impossibilitado a ida ao lugar mais alto do pódio.
    Pois bem, este ano, como não podia fugir à norma, éramos candidatos à final, e a luta seria até cair, tal como gostámos de jogar.
    Na fase de grupos cruzámo-nos com as equipas: Aldoar Vólei, DIAP Porto, Kat Kero, NOS e PM Maia.
    Nesta fase tentei sempre jogar o mínimo possível de forma a descansar o meu pescoço, que sofre e muito, e ainda aproveitar para dar oportunidade a todos que compoêm a equipa de jogarem. 
    Claro que os contratempos acontecem e as questões de serviço não podem ser esquecidas, bem como as borracheiras do Paulinho, o nosso ponta de lança, especialista em caipirinhas..lol…
     Tivemos jogos complicados mas conseguimos no final impor sempre a nossa qualidade de jogo e experiência, mesmo jogando num deles com apenas 3 jogadores.
   Nas contas finais da fase de grupos, fomos os quartos melhores classificados e nos oitavos de final, cruzámos com GNR Los Kansados. De cansados não tiveram nada e a coisa esteve muito negra, conseguindo levar de vencidos na negra por 2-1, foi mesmo complicado….
    Depois desta vitória, seguiu-se CDCR Braga, que não obstante ter um excelente jogador, provavelmente dos melhores do torneio, felizmente para nós, não tinha uma grande equipa junto dele, principalmente distribuidor, de forma a complicar ainda mais a nossa vida, conseguindo vencer por 2-0, já com jogadas de vóleibol nuclear...lol....
   Nas meias-finais, cruzámos com os temíveis Templários, equipa muito forte fisicamente e muito unida, que de ano para ano evolui a olhos vistos.
     Gosto desta equipa porque joga de igual forma áqeula que eu gosto de jogar e sentir, ou seja, com alegria e sentimento, comemorando cada ponto como se fosse o último, jogando basicamente com alma e querer.
    Contudo este jogo não teve grande história, já que estivemos a um alto nível, não dando o mínimo de hipóteses a estes grandes jogadores, que se mostraram incapazes de ultrapassar o bloco fortíssimo do Hélder e o ataque feroz do Moutinho.
    Contudo já na parte final do mesmo e numa bola que estava quase perdida, decidi atirar-me para o chão, ao mesmo tempo que o Moutinho tentava sacar a bola. Neste momento senti uma forte pancada na minha cervical, vinda diretamente do joelho do Moutinho. Senti uma dor incrível a percorrer todo o meu corpo e fiquei logo ali na areia, sem me conseguir mexer.

23 Maio de 2015 - Ultra Marathon Bairrada 150

   A minha paixão, são as longas distãncias em BTT. 
   Este ano surgiu uma nova prova, denominada Bairrada150, muito parecida com a que fiz em Serpa- SRP160.
    Tal como o nome indicava, era uma prova guiada por gps, com a distância de 150 km e com a altimetria de 4.130+, só por si signónimo de muita dureza.
   Neste tipo de desafios, o meu principal objetivo é terminar e conseguir superar-me a mim próprio, sem preocupações de classificações.
    Desta forma, quando pensei em "levar porrada velha", queria arrastar comigo alguns dos meus amigos que gostam de comer pó, e que têm algum andamento nas pernas, devido à dificuldade que se esperava da mesma.
      Pensei, mas de tanto pensar e tentar convencer alguns, que não interessam os nomes, apenas "enganei" o Laranjeira...lol...
   Esta foi a sua primeira edição e foi apadrinhado por várias caras conhecidas e campeões de btt, como Tânia Neves, Marco Chagas, Celina Carpinteiro, José Silva, entre outros, em que alguns deram uma perninha.
    Pelas informações que foram disponibilizando no site do evento, dava para pressentir, que estavam no bom caminho em termos organizativos, e não seria mais uma prova para "encher chouriços".
    Assim, partímos cedinho para a Bairrada, onde pelas 06H00, já estavamos a levantar os nossos dorsais junto do staff, que já estava todo reunido. 
Ela prova, podia ser feita em individual, duplas e triplas, por isso havia escolha para todos os gostos e pernas.
    Teve início logo às 07H00, com mais de 300 bttistas, pelo que a aceitação foi muito boa, para uma primeira edição.
   Os primeiros 50 km foram feitos a grande velocidade, com ultrapassagens constantes, muito pó à mistura e alguma confusão, que a determinada altura mais parecia que estava numa meia maratona qualquer...lol...
    Eu gosto de evoluir nestas provas, pensando sempre de abastecimento em abastecimento, ou seja, ponto a ponto.

03 Maio 2015- Douro Granfondo - 1ª prova de estrada

        Há uns anos atrás, se me dissessem que ia participar numa prova de estrada, diria que essa pessoa estava louca…lol…
     Claro que depois de comprar uma bike fininha, daí até começar a ter vontade de competir, era um pequeno passo.
   Escolhi então o DouroGranfondo, naquela que seria a sua 1ª edição, numa das regiões mais bonitas do nosso país, para dar o “pontapé de saída”.
    À partida sabia que ia ser uma prova muito dura, numa distância de 175km e com uma altimetria de 3290+, logo o empeno estava mais que garantido.
    O treino, fiz na medida do possível, ou seja, treinei sempre que pude e da maneira que pude, mas sentia-me bem e confiante, o resto via-se durante o decorrer da mesma.
    Como companhia tinha o Gouveia, que foi o principal responsável por me ter inscrito na mesma, bem como no acompanhamento dos treinos, por isso ele é que era responsável, se a coisa corresse mal…lol…
      O ponto de partida e todo o staff, estava montado na cidade da Régua, passando os imensos quilómetros pelas cidades de Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira, Carrazeda de Ansiães, Tua, Alijó, Favaios, Sabrosa e Pinhão.
  Estudado o cardápio (gráfico), tinha 5 grandes picos e 5 grandes descidas, onde os abastecimentos estavam sempre ao cimo de cada subida, ou seja em S. João Pesqueira, Carrazeda de Ansiães, Favaios, Sabrosa e Armamar, com pendentes que chegaram a 12,7%, que medoooo….
   Aproveitando a boleia do Mota, cedo partimos até à cidade da Régua, onde ali chegados, o ar era mais puro que o normal, sempre acompanhados pela beleza natural daquela região. Sentia-se também a adrenalina que antecede este tipo de competições.